Bancada federal desgovernada

A bancada federal de Alagoas no Congresso Nacional está sem rumo e, parece, sem prestígio. As indicações de parlamentares para cargos no estado continuam na sua maioria sem solução e o coordenador, Joaquim Beltrão, tem se mostrado impotente para resolver os pedidos de seus colegas.

A insatisfação é grande. Ninguém se entende com ninguém e o que é mais grave: acabou a confiança mútua entre deputados e senadores.

Agora, pelo que se comenta nos bastidores em Brasília, é cada um por si.

O próprio coordenador da bancada pediu para mudar o representante do Ministério da Pesca em Alagoas, mas recebeu como resposta que Reginaldo Lira continuará à frente do órgão.

Já Rosinha da Adefal estava querendo a Delegacia Regional do Trabalho, mas o PDT do ex-governador Ronaldo Lessa não quer nem saber dessa conversa.

A deputada Célia Rocha teve um consolo ao pedir para dirigir a Fundação Nacional de Saúde, no estado. Os homens lá de cima concordaram para ela dar as orientações necessárias ao órgão, mas sem mexer em Roosevelt, atual manda-chuva da instituição.

Como se vê, é samba do crioulo-doido.