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Luis Vilar

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CSA: time sem presidente

Acabei de falar por telefone com o médico Geraldo Lessa, que desistiu de ser candidato – em chapa única – à presidência do Centro Sportivo Alagoano. Sou azulino e torço por dias melhores para o futebol de Alagoas, que infelizmente tem se apoiado em poucas alegrias nos últimos anos. Destaque apenas para os times do interior do Estado, que tem brindado seus torcedores com glórias: é o caso do Coruripe e do Santa Rita de Boca da Mata, equipe esta que admiro muito.

Mas vamos ao fato. Geraldo Lessa me confirmou a desistência. Ele disse que “infelizmente” – palavras dele – não pôde ser o candidato de consenso, apesar do apoio que recebeu do deputado federal Augusto Farias (PTB), do empresário João Lyra, de Raimundo Tavares, entre outros. Lessa alegou motivo pessoal. “Foram questões familiares”, frisou Geraldo Lessa.

O “quase presidente” do CSA disse que “se fosse pela ajuda e pelo apoio recebido dos torcedores azulinos e dos demais componentes da chapa, ele seria candidato sem problema algum”. “Bicho, qualquer um gostaria de ser presidente do CSA diante da conjuntura que me foi apresentada e diante do apoio que eu recebi, mas minha mãe – que já tem uma certa idade – me pediu para desistir e tem questões familiares. Então, eu tive que optar pela razão”, salientou.

Como o prazo para a inscrição da chapa – teoricamente – se encerra hoje, o Centro Sportivo Alagoano segue sem presidente. Indaguei a Geraldo Lessa se ele já tinha conhecimento de algum nome para substituí-lo. A resposta que ouvi foi à seguinte: “ainda estamos conversando. Não há nome, mas a situação está se resolvendo”, colocou. Geraldo Lessa – contrariando os bastidores – disse que o próximo presidente do CSA – seja ele quem for – vai encontrar bastante apoio por parte dos azulinos ilustres, como por exemplo, Euclides Mello.

Acredito que é o que a torcida espera. Porém, é difícil de acreditar diante dos últimos acontecimentos no clube. Primeiro, o prefeito de São Luis do Quitunde, Cícero Cavalcante, desistiu da presidência, deixando a vaga para Geraldo Lessa. Agora, foi à vez de Lessa deixar o cargo. O CSA precisa urgentemente de um choque de gestão, pois há tempos não ganha um título, nem tem dado motivo de orgulho aos torcedores.

As parcerias fracassadas e campanhas pífias nos últimos alagoanos – uma delas levando ao rebaixamento – pode fazer com que, nesta primeira década, o único título do Azulão do Mutange seja um Campeonato Alagoano da 2ª Divisão. E o pior, o CSA ficou fora – por vários anos – da Série C do brasileiro. O time agoniza e tem virado motivo de piada. Uma pena, pois o CSA acumula 36 títulos alagoanos e o histórico vice-campeonato da Conmebol. O problema é que o último foi conquistado em 1999.

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