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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Drogas: Aumenta consumo de álcool na pandemia

O isolamento social promoveu um fenômeno nas residências nunca percebido de forma tão latente, que foi o aumento do consumo do álcool, estimulado por interações virtuais em lives recreativas, onde o consumo abusivo do álcool passa a ser exposto, estimulado e patrocinado pela indústria.

Nota-se também, uma alteração do comportamento da relação familiar, a obrigatoriedade da intensa convivência, muitas vezes em residências de pouca privacidade, aflorou questões relacionadas ao consumo abusivo do álcool pouco perceptiva em outras situações, muitas vezes estas pessoas ficam em bares e botecos nas ruas e tinham pouca convivência domiciliar.

Cabe destacar que pelo ineditismo que a humanidade está passando com a pandemia de COVID-19, e com a estratégia de isolamento social como método de conter a rápida proliferação do vírus, houve uma reorganização das relações e comportamentos sociais.

No caso da dependência química os fatores de riscos se agravaram ainda mais, principalmente na questão emocional da angústia, ansiedade, incertezas e o medo do contágio que o vírus traz ao nosso imaginário.

O desafio do isolamento social torna-se ainda maior para os dependentes de álcool e drogas e suas famílias.

Além das incertezas atuais, que podem causar impactos emocionais e afetar a continuidade do tratamento, muitas dessas pessoas frequentavam reuniões de apoio para recuperar-se da dependência. Com a impossibilidade de manter reuniões presenciais, entidades de mútua ajuda encontraram alternativas para não deixar seus membros, novos e antigos, desamparados.

É possível, sim, minimizar os efeitos sociais e sanitários do aumento de consumo de drogas.

O primeiro passo é encarar o problema.

E, depois, enfrentar.

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