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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

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Família e exemplo dos pais é base para um combate eficaz à violência

A violência é conseqüência da falta de uma educação afetiva em algum momento na infância, ausência de representantes adequados da lei, da moral. A agressividade natural vai sendo elaborada durante o desenvolvimento da pessoa a partir da relação com os pais, que são as autoridades da infância, além dos avós, da escola, da sociedade e da Igreja e, na medida em que essa sociedade não assume o papel de autoridade, contribui para que essa agressividade se transforme de modo inadequado e torna impossível a vivência em comunidade.

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A violência tem assustado muito as pessoas por estar de forma generalizada na sociedade. A agressividade é uma força natural, é algo inerente ao ser humano. E essa agressividade como força é importante, em função de que todos nós precisamos dessa força para viver, lutar, crescer e batalhar pelas coisas. Então, é uma força natural que deve ser elaborada, mas quando é no sentido exagerado e não elaborado, ela sai em forma de violência. Essa violência acaba, portanto, destruindo o outro e impedindo essa convivência em sociedade. Isso acaba assustando tanto pela preocupação de cada um ter que elaborar a sua agressividade como pelo fato de ficar exposto à agressividade do outro. Isso faz com que fiquem mais assustados e desacreditados na própria vida, gerando certa insegurança, até em viver, sair na rua, cuidar da própria casa ou dos filhos. Isso já é uma descrença em nosso sistema, de certa forma.

O papel da família e o exemplo comportamental dos pais na formação dos futuros cidadãos são a base para qualquer política pública de segurança que queira atingir a eficácia no combate à violência.

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Em nossa opinião o papel da família é fundamental para que se consiga reduzir os índices de violência que, há tempos extrapolaram os limites toleráveis no País.

Crianças que não sabem nem aprendem a cumprir regras e limites que devem ser impostos pelos pais, serão adultos que não saberão cumprir as leis. E quem não cumpre as leis comete crimes e estará sujeito às punições que não serão complacentes como as dos pais.

Cada um pode fazer um pouco e a família é muito importante nesse sentido. É preciso que os pais saibam respeitar o desenvolvimento infantil, ou seja, em cada fase, a criança demonstra um nível de agressividade próprio e normal e que é saudável.

Às vezes, os pais confundem e consideram que a criança seja violenta, naquele momento. Por exemplo, para uma criança de 2 anos é normal ser agressiva, brigona, egoísta. E se os pais conseguem compreender isso, serão capazes de respeitar, educar e ajudar a criança a conter e lidar com os seus sentimentos.

Em diversos casos, os pais são mais assustados que os filhos e acabam sendo mais agressivos, querendo educar antes da hora.

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A família é muito importante no sentido de dar limites à criança sobre o que é dela ou do outro. E esse é um processo difícil mesmo, pois envolvem afetos e emoção o tempo todo e, às vezes, os pais também estão assustados com as próprias emoções, mas e preciso acreditar na prevenção, na educação da família.

A escola e a mídia também exercem um papel muito importante. É preciso educar porque a agressividade é natural, mas para não ser transformada em violência, a criança precisa ser educada com afeto e com limites.

Não adianta um pai dizer ao filho que é errado fazer isso ou aquilo e ao mesmo tempo furar o sinal vermelho no trânsito, estacionar em vagas de idosos, entrarem na contramão ou ter outras atitudes que na prática desmentem sua teoria.

E isso vale para pobres e ricos, sem exceções.

 Fica a dica !!!!!

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