Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Go Go Power Rangers! Após uma longa espera, nos encontramos novamente na Alameda dos Anjos vendo cinco adolescentes se transformando nos super heróis que conquistaram uma legião dos anos 90 e surgem para uma nova geração.
Vou começar pelos efeitos especiais, algo que estava me deixando bastante apreensivo. Não, não ficou feio, brega e sem noção. Os uniformes “biológicos” combinaram com a proposta dos cristais que surgem nos corpos deles. Não tem mais o tira e põe capacete, porque agora ele abre no rosto dos Rangers, e com isso temos mais cenas que necessitam da interpretação dos atores. Infelizmente eles não dizem “É hora de morfar!” #triste
Os zords não estão no estilo Transformers, inclusive ele fazem piada disso no filme. A direção não foca muito na história de cada um, são citados apenas como animais pré-históricos. Para os bonecos de massa, a solução foi perfeita. Eles surgem de coisas que estão no ambiente, como barro, placas de trânsito, pneus, vidro, etc etc. O Bryan Cranston como Zordon ficou fantástico porque ele surge em uma tela 3D gigante que se movimenta.
Agora vamos ao enredo. Temos um grupo diversificado, desde a patricinha, o rebelde, o que sofre no colégio e uma personagem gay. O longa ganha um tom dramático, o que pode fazer sucesso entre os adolescentes. Todos são bem escritos e fazem homenagens as demais gerações de rangers. Isso mesmo, o filme deixa bem claro que a aventura se passa na atualidade e outros já foram portadores dos cristais. Fiquem até os créditos porque aparece uma cena e deixa bastante especifico que haverá uma continuação.
Tem a música clássica numa cena, não vou dizer qual é, mais vi gente no cinema cantando e emocionado. Enfim, é um filme que faz uma bela homenagem, mas diferente de A Bela e a Fera que trouxe o mesmo enrendo do clássico, traz uma releitura para os novas gerações.
Segue abaixo o trailer oficial e um segundo alternativo que vale a pena assistir:
