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Crônicas e Agudas por Walmar Brêda

Walmar Coelho Breda Junior é formado em odontologia pela Ufal, mas também é um observador atento do cotidiano. Em 2015 lançou o livro "Crônicas e Agudas" onde pôde registrar suas impressões sobre o mundo sob um olhar bem-humorado, sagaz e original. No blog do mesmo nome é possível conferir sua verve de escritor e sua visão interessante sobre o cotidiano.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Interruptor

São pequenos  gatilhos.  Não  precisam mesmo ser grandes -os menores, às vezes,  são até piores pela desproporção e o estrago que causam. Muitas vezes  sentimos como se houvesse um interruptor de humor dentro de nós e que num simples “click” passamos de felizes a tristes, de leves a angustiados, de esperançosos e animados a taciturnos e mal-humorados. A pior parte é que nós mesmos é que  permitimos que coisas demais e gente demais acione esse bendito

interruptor  -dessa maneira, ficamos reféns emocionais de outras pessoas que não apenas nós mesmos- é inescapável isso, afinal não vivemos sozinhos no mundo.
 A parte boa é que um interruptor tem a função “liga-desliga”, “on-off” ou então “quente-frio”, ou seja, algumas pessoas são capazes de fazer o oposto: nos tirar de um estado de tristeza e nos deixar esfuziantes e felizes.
Essa oscilação é natural, mas pode ser controlada, entendo eu -mas para isso teremos que construir algum tipo de caixa de proteção em nosso interruptor e não deixá-lo à mostra do lado de fora, senão uma palavra dita ou não dita, um gesto ou até mesmo um olhar são o bastante para ligar ou apagar nosso humor.  Proteção emocional: essa é a palavra. E uma boa caixinha lacrada no interruptor também resolve.

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