Bispo Filho
Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.
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De 0,6% a 1%, essa é a porcentagem da população morando nas ruas do Brasil segundo dados do censo do IBGE.
O crescente aumento no número de moradores de rua é um fato alarmante e que pede por uma maior atenção por parte de nossos governantes, para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida descente e com os recursos mínimos para que se tenha ao menos alguma qualidade de vida.
Os motivos que levam uma pessoa a morar na rua são vários, como o desemprego, o abandono familiar ou até falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e, muitas vezes, o uso abusivo de drogas como o álcool e o crack.
Essas pessoas já não veem expectativas em suas vidas, se encontram em uma situação de sobrevivência, fora do contexto social, sem esperanças ou sonhos, usando de papelões e jornais como proteção do frio durante a noite.
Não é apenas o governo que deve voltar seus olhos para essas pessoas, mas também a sociedade, que ao se deparar com um “mendigo” na rua passa como se não existisse nada naquele lugar, como se ele não fizesse parte de sua realidade.
Essa imagem “inconveniente” passa despercebida aos olhos das pessoas, que já não enxergam solução para esse problema e ignoram o outro, que necessita de ajuda ou, pelo menos, ser tratado com dignidade.
O importante ao se analisar essa realidade encontrada no Brasil, é lembrar que essas pessoas fazem parte de nossa sociedade, que todos possuem os mesmos direitos perante as leis e que devemos rever nossos conceitos e incentivar o respeito ao próximo, tratando a todos com dignidade, independente da situação socioeconômica em que esse se encontra.
Afinal, como deixa clara a Declaração dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Espero que esse tema seja mantido sempre em discussão, para providências, ações e soluções necessárias sejam tomadas a partir de uma mudança da consciência social de cada um.
É o que acho!