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Pop Boy

Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.

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Fiquei anestesiado após assistir Star Wars: Os Últimos Jedi

Para quem assistir Star Wars: Os Últimos Jedi  que estreia nesta quinta-feira (14) pode ficar com a sensação de que está vendo mais do mesmo. Contudo, quem é fã da franquia iniciado em 1977, percebe que Rian Johnson quebra a sequência lógica das demais trilogias.

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Segue-se a primícia dos anteriores: no primeiro longa a apresentação dos personagens, no segundo aprofundamento e conflito do protagonista e no terceiro o grande desfecho. Os Últimos Jedi segue esta lógica, mas de um jeito diferente, isto porque o conflito não é somente de Rey, mas de todos. Cada ato heroico, ou não, possui consequências que vão moldando dos caráter de cada, na velha disputa entre o bem e o mal que existe dentro de deles.

Carrie Fisher aparece lindamente, e esquecemos durante alguns momentos que ela faleceu logo após as filmagens. Sua personagem tem papel importante como estrategista na batalha contra a Primeira Ordem, digno de uma grande despedida.

Kylo Ren e Rey dançam sobre sombras e luzes, o que favorece a fotografia rubro-negra. Ambos procuram entender sua origem e o seu papel em tudo o que está acontecendo, recordando a jornada de Anakin Skywalker no prólogo da saga, com reviravoltas surpreendentes. Assim como muitas questões ficarão para o terceiro filme, como por exemplo a origem da Primeira Ordem.

Que linda é a batalha em Crait, um planeta que tem um solo feito de um mineral vermelho coberto por sal. As naves voam, levantam uma névoa escarlate, enchendo a tela e os nossos olhos. Reforçando o selo Star Wars de proporcionar grandes efeitos especiais ao público.

Também temos os alívios cômicos, e novos personagens criados comercialmente, mas que não influem na trama.

Para quem esperava um grandioso filme, não irá se decepcionar, pois Os Últimos Jedi é um banquete para quem acompanha a franquia mais longa do cinema que comemorou 40 anos em 2017.

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