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Crônicas e Agudas por Walmar Brêda

Walmar Coelho Breda Junior é formado em odontologia pela Ufal, mas também é um observador atento do cotidiano. Em 2015 lançou o livro "Crônicas e Agudas" onde pôde registrar suas impressões sobre o mundo sob um olhar bem-humorado, sagaz e original. No blog do mesmo nome é possível conferir sua verve de escritor e sua visão interessante sobre o cotidiano.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Um ano depois ….

Recentemente fez um ano do primeiro caso da COVID-19 no Brasil e após esse tempo , estamos ainda presos ao pior cenário possível: a pandemia está mais viva do que nunca e nossa população está desfalcada em 250 mil pessoas que deixaram saudades após sucumbir ao implacável  vírus.
  Acontece que existe uma diferença entre hoje e ano passado: agora existe uma vacina -aliás, várias.  Então considero inadmissível estarmos com números tão elevados de contaminação e morte pelo novo Coronavírus quando existe uma solução desenvolvida pela ciência -sempre ela.
  Políticas à parte, é claro que há uma falha grave por parte do poder público quando “permite” que milhares/milhões de pessoas ainda corram risco expostos a ação deste  vírus letal.  No meu entendimento, o Brasil deveria parar tudo, vender o que fosse e comprar vacina de rodo para toda sua  população -tenho certeza que o custo, seja ele qual for, será infinitamente menor que a permanência do país inteiro nesse estado de terror e paralisia econômica que assolou todo o ano de 2020.
 Fosse o Brasil uma família, esta venderia bens, se preciso fosse,  para vacinar todos os seus membros, afinal a vida é hoje e certamente milhares de pessoas ainda morrerão esperando a vacinação a conta-gotas que pinga num ritmo bem mais lento que a velocidade em que o vírus se espalha.
 Não sei exatamente a razão da lentidão de uma vacinação que deveria ser mais rápida e massificada, mas se essa não for a maior prioridade do país nesse momento eu não sei qual seria.
  Não vou cair na tentação de fazer crítica vulgar, nem falar bobagens como “vontade política”, mas é claro que com a existência de várias vacinas no mundo e as empresas que a criaram ávidas  em ganhar dinheiro,  não seria impossível uma enxurrada de 200 milhões de vacinas para imunizar todo mundo da República das Bananas.
Já estamos no futuro; 2021 não pode repetir 2020. Estamos agora numa época em que a vacina já existe.
Parem tudo! Vacinem todos!

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