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Bispo Filho

Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Violência ‘nossa’ de cada dia

Segundo o contador de homicídios aqui do Alagoas 24 Horas, foram registrados 1.105 (Hum mil cento e cinco) assassinatos no Estado de  Alagoas até hoje 01 de novembro, neste ano de 2016.

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Isso dá 3,6 assassinatos por dia em nosso Estado, um numero absurdo, mas, ao que parece, virou rotina em nosso dia a dia.

A banalidade da violência tem várias facetas como apontam estudiosos: desigualdade social, emprego, educação, lazer,  impunidade e ainda o sistema prisional inadequado (que não segregam aqueles que cometem pequenos delitos dos mais ofensivos).

Vemos que não existem soluções mágicas e muito menos milagrosas para conter essa crescente violência para resolver o problema da insegurança pública.

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A violência ‘nossa’ de cada dia, antes de violentar os demais, violenta a nós mesmos porque nos tira a única coisa que é realmente ‘nossa’: a humanidade, a capacidade de conceber o bom, o belo, o justo e a possibilidade de sermos melhores.

A violência ‘nossa’ de cada dia tem disfarces variados e está sempre à ‘nossa’ porta.

Mas nunca haveremos de tratá-la como nossa.

Ela sempre há de ser tratada como indesejável.

Muito é o que podemos fazer contra a violência, a começar pela preservação dos valores imateriais que nos caracterizam como humanidade.

Necessário lembrar que nas ações de combate à violência, deve-se evitar usar do mesmo expediente dos supostos “marginais”. A inteligência é a mais recomendada (vejam a polícia Federal, claro, sem o espetáculo midiático). Somente o policiamento nas ruas já demonstrou que não resolve; estratégias inteligentes, talvez sim.

Aceitar que a violência possa ser naturalizada é uma tentativa de diluir o terror que ela provoca, de se submeter aos seus efeitos, e de não se implicar com as possibilidades, mesmo pequenas, de sua transformação.

Talvez não consigamos acabar com a violência, por ser inerente ao ser humano. Talvez seja possível diminuí-la ou transformá-la.

Pode ser que o mesmo ato violento tenha um peso para mim e nenhum para você.

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Sendo subjetiva ou não, o que faremos com o que a violência causa em nós?

Seremos vítimas ou vencedores?

Fica a reflexão.

 

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