Esta semana lembrei da minha avó. As lembranças são poucas porque sofro de um lapso de memória desgraçado, que me furta momentos que gostaria de tê-los até hoje. Nunca entendi muito bem isto, mas aprendi a conviver. No entanto, duas situações impares que vivi com minha avó Maria Vilar se encaixaram perfeitamente nos dias atuais. O tom soou profético. Aproveitei para conversar com ela novamente, no Campo Santo Parque das Flores.
Os ranços da podre legislatura anterior já dão evidentes sinais de vida ativa na sessão que marcou a abertura dos trabalhos.Basta observar as cenas públicas e outras tantas privadas dos “negócios” feitos em busca da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, onde o governo para ganhar a qualquer custo deu cargos, poderes, dinheiro sujo e a alguns autorizou até “ vender a mãe” se preciso fosse, desde que não sofresse uma derrota.
Alagoas e seu maravilhoso povo não merecem passar pelo triste momento vigente com o caos administrativo em áreas essenciais para a população alagoana. O governo que assumiu agora, após vitória consagradora no primeiro turno, iniciou com o pé esquerdo, politicamente, o seu mandato de quatro anos.
O deputado federal João Lyra está chegando ao fim de seu mandato, conquistado a peso de ouro e diferente dos seus colegas José Thomaz Nonô e Rogério Teófilo, teve uma atuação medíocre e não fará falta alguma à bancada alagoana na Câmara. Mas está se vendo que não quer nem admite viver fora do jogo do poder.
Questiona-se com freqüência a diferença existente entre a forma de administração no serviço público e na iniciativa privada. Ao meu ver, a diferença está no fato de que a empresa pública não visa o lucro, enquanto a privada tem no lucro o seu objetivo final.
Nos últimos dias o noticiário da imprensa em Alagoas tem sido sacudido com o famigerado decreto baixado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que cortou reajustes salariais concedidos aos servidores públicos nos governos Ronaldo Lessa-Luís Abílio.
Estes dias tive motivos suficientes para me lembrar desta frase. Claro que fiz uma mudança intencional par não ofender o nosso animal mamífero, bunodonte, artiodátilo e não ruminante, nesta infeliz comparação.
Dois assuntos ocuparam a imprensa local e nacional na semana com grande impacto. O primeiro tema foi o desabamento no canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô de São Paulo, que causou mortes e danos materiais à pupulação da zona oeste daquele Estado, assustando os moradores.
Qualquer estudo mais aprofundado nos órgãos públicos das administrações direta e indireta da União, Estados e Municípios irá comprovar e assustar pelo tamanho do gasto público ilegal na contratação de empresas terceirizadas.
Evento começa com a procissão do mastro que percorre várias ruas da cidade e vai até a Igreja Matriz, na Praça Basiliano Sarmento, onde será erguido para ser colocado a bandeira.
Quando dois ilustres cidadãos brasileiros falam de nepotismo, ambos se referem ao substantivo masculino aplicado a “autoridade exercida pelos sobrinhos ou demais parentes do Papa na administração eclesiástica”.
Os planos de saúde, que inicialmente foram criados para suprir a deficiência da saúde pública no Brasil e com o conceito de ser “a garantia de assistência médica de excelência”, deixam muito a desejar. Muitos são uma verdadeira enganação e o usuário fica à deriva, sem saber a quem recorrer diante da falta de assistência e do descaso.
O novo governo das Alagoas, instalado há uma semana, sob a confiança e a esperança dos alagoanos, começa com os pés no chão, a consciência da responsabilidade e o olhar no futuro.