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Mulheres de reeducandos realizam novo protesto contra restrição de visita ao Baldomero Cavalcanti

Alagoas24horas/Arquivo

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Familiares de reeducandos do sistema prisional alagoano voltaram a protestar, na manhã deste domingo (16), na rodovia BR-104, em frente ao presídio Baldomero Cavalcanti, na Cidade Universitária. Dessa vez a reivindicação seria pelo não cumprimento por parte do Estado das visitas de parentes garantidas nesse sábado (15).

De acordo com uma das mulheres dos presos, que não quis se identificar, o direito à visita foi novamente negado pelas autoridades policiais no acesso à porta lateral. “Conversamos ontem com o coronel Albuquerque e ele garantiu que 90 homens estariam hoje garantindo a entrada de quase 600 mulheres, mas estamos desde cedo aqui e os agentes penitenciários não nos deixaram entrar”, garante a denunciante.

Com isso, a situação na localidade volta a ficar instável. As mulheres alegam que vieram de diversas cidades do interior de Alagoas pela segunda vez seguida e que voltaram a ser barradas. Elas agora se reúnem para fazer um novo bloqueio nos dois sentidos da via em protesto pela não autorização da entrada.

A situação é similar a registrada ainda ontem e que provocou uma resposta da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Por meio de nota à imprensa, o órgão garantiu a entrada dos familiares e negou qualquer restrição nesse sentido.

“A decisão foi tomada em reunião, na manhã deste sábado, na Mesa de Situação da SSP, com a participação do secretário Lima Júnior, do secretário de Ressocialização, coronel Marcos Sérgio, do comandante-geral da Policia Militar, coronel Marcos Sampaio, e também dos representantes das referidas unidades militares”, destacou a nota enviada à imprensa.

A equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas tentou entrar em contato com as assessorias da SSP e da Secretaria de Estado da Ressocialização (Seris), mas não obteve retorno. No local do fato, a equipe conseguiu falar com um agente penitenciário, o funcionário informou que as visitas estão limitadas por questões de segurança, em média 100 pessoas por dia, mas que todas as mulheres estão sendo atendidas por ordem de chegada.