Justiça

Alfredo Gaspar afirma que seguirá na linha de frente no combate ao crime

João Urtiga / Alagoas 24 Horas

João Urtiga / Alagoas 24 Horas

O procurador-geral de Justiça do Estado de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, tomou posse da presidência do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). Em cerimônia realizada em um hotel na orla de Pajuçara, na manhã desta quinta-feira (30), Gaspar afirmou que estará na linha de frente do combate ao crime organizado no país, assim como atuou em Alagoas, refutando assim a determinação de veto do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em 2016, de que promotores de Justiça não devem participar diretamente de ações policiais.

“Não existe veto. Nós estaremos na linha de frente junto com todos promotores de todo o Brasil. Nós temos a consciência de que não existe um herói único ou um líder isolado, mas sim um conjunto de pessoas comprometidas a trabalhar em prol da sociedade e do combate ao crime organizado no país”, pontuou.

Alfredo Gaspar disse ainda que o trabalho do GNCOC será mais um mecanismo de combate à criminalidade e à corrupção no Brasil e que espera ser um meio de devolver aos brasileiros a confiança nas instituições da Justiça.

“Nós iremos fazer esse trabalho continuado de combate às organizações criminosas que têm afligido o país, basta ver a situação do Rio de Janeiro. O Estado não pode ser subjugado pelos criminosos. Trabalharemos no combate a todas as vertentes. O Brasil tem tudo para mostrar ao mundo que não iremos nos submeter as organizações em todos os seus tentáculos. Temos que continuar firmes e dar ao povo brasileiro a certeza de que estamos emanados a combater o crime no país”, disse.

Por fim, o novo presidente do GNCOC ressaltou que seu foco será voltado para o combate aos crimes de colarinho branco, que segundo ele, têm tirado dos brasileiros direitos básicos como educação, saúde, segurança, entre outros serviços essenciais para a dignidade do país.

“O trabalho de combate ao crime de colarinho branco já existe e precisamos intensificar para que nós possamos ter de volta nossas políticas públicas para devolver a dignidade a todos os brasileiros. O principal desafio do país é entender que temos a capacidade de sermos um país decente e honrado e que todos possam confiar em suas instituições. Também precisamos entender que a democracia ajuda muito com essa missão”, finalizou.