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Hoje é comemorado o Dia Interamericano das Relações Públicas

Mas afinal, o que faz um profissional que trabalha com RP?

Divulgação

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Todo negócio precisa de uma boa reputação para ter sucesso e prosperar. Embora isso dependa de diversos fatores, as Relações Públicas são um dos principais pilares para gerenciar e cuidar da notoriedade de uma empresa. Diante da tamanha importância desses profissionais que são responsáveis por preservar a boa imagem de uma instituição perante o público interno e o externo, hoje (26.09), é comemorado o Dia Interamericano das Relações Públicas.

A data foi estabelecida em 26 de setembro de 1960, quando Dom Federico Sánchez Fogarty, professor e precursor das Relações Públicas no México, reuniu diversas associações de profissionais de Relações Públicas com a proposta de dar uma resposta efetiva aos novos desafios de comunicação da época. Essa iniciativa culminou na criação da FIARP Federação Interamericana de Relações Públicas (FIARP), que em 1985, se transformou na Confederação Interamericana de Relações Públicas – CONFIARP.

Essa profissão é regulamentada pela Lei nº 5.377/67 e surgiu como uma forma de organizar as relações e processos de troca entre organizações e público, gerando benefícios e valor para ambas as partes. As organizações se beneficiam na medida em que conseguem transmitir sua mensagem e gerar uma percepção positiva de marca e serviços. E o público consegue ter uma visão mais transparente das organizações e cobrá-las pelos serviços oferecidos e posicionamentos feitos.

O RP trabalha como um gestor de comunicação e atua de forma estratégica nos mais diversos campos da empresa. Esse profissional é uma peça-chave e entre suas principais atividades se encontram: elaborar o plano de comunicação, organizar eventos, conduzir pesquisas de mercado, gerir contatos e relacionamentos, produzir conteúdo, gerir crises e lidar com opiniões, comentários e críticas.

Na opinião da Relações-Públicas Gabriele Silva, de 25 anos, o principal desafio dessa profissão é a falta de reconhecimento. “As atividades de relações públicas são muito atribuídas aos jornalistas e, com essa falta de visibilidade, acabamos perdendo algumas vagas para esses profissionais”, reclama acrescentando que a situação é agravada pela desvalorização da área da comunicação no Brasil.

Laís Vanessa, de 28 anos, também é formada em RP e se interessou pela área, exatamente, por ser um campo que engloba todos os meios de comunicação e trabalha com o público. Formada há 4 anos, assim como Gabriele, ela também lamenta a falta de reconhecimento do valor deste profissional pelas empresas. “A desvalorização da profissão ainda é grande e repercute no quadro de funcionários”, pontou.

Apesar dos profissionais enxergarem essa falta de reconhecimento, ao analisar o Censo da Educação Superior 2017, é possível perceber o crescimento de procura pelo curso. No ano passado, 3.131 pessoas ingressaram na graduação em Relações Públicas. Já em 2016, apenas 2.966 pessoas. A média salarial inicial dessa profissão é de R$2.600, podendo chegar até R$ 6 mil, a depender do cargo.

Confira aqui a média salarial de Relações Públicas de acordo com o cargo exercido

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