De acordo com o presidente do sindicato dos agentes penitenciários Petrônio Lima, o sistema prisional dispõe de 2.826 vagas, no entanto abriga 8.829 apenados, sendo que destes 4.837 se encontram recolhidos em unidades prisionais, evidenciando-se uma assustadora superlotação carcerária.
Além da superlotação é preciso salientar a falta de estrutura encontrada nos presídios que atualmente encontram-se sucateados, sem apresentar saídas de emergência, plano de evacuação ou sinalizações e instalações elétricas sem segurança e sobrecarregadas, a tensão aumenta ainda mais nos dias de visita onde são recebidos cerca de 200 a 300 visitantes, entre idosos, crianças, bebês de colo e gestantes.
“É necessário que o estado interceda e reveja toda a estrutura prisional, pois tememos que ocorra uma tragédia de grandes proporções”, enfatiza Petrônio.