Justiça

Reunião no TJ discute paralisação de agentes e escrivães da Polícia Civil

Presidente Tutmés Airan se dispôs a intermediar negociação entre o Governo e a categoria, que iniciou paralisação de 72 horas nesta segunda-feira (20)

Dicom/TJ

Reunião no TJ discute paralisação de agentes e escrivães da Polícia Civil

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, se dispôs a intermediar uma negociação entre Governo e Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol/AL) para evitar que a categoria entre em greve por tempo indeterminado. Nesta segunda (20), agentes e escrivães iniciaram paralisação de 72 horas. Eles pleiteiam reajuste salarial.

“Me coloquei à disposição para ajudar a construir essa ponte. Acho que é um dever do Poder Judiciário. Vou procurar os caminhos governamentais para ver se é possível a composição desse conflito. Estamos aqui para ajudar”, afirmou o desembargador.

De acordo com o presidente do Sindpol/AL, Ricardo Nazário, o piso salarial dos agentes e escrivães, no valor de R$ 3.800, é um dos mais baixos do Brasil.

“Hoje, um soldado da Polícia Militar, de ensino médio, tem piso de R$ 4.030. Com o acordo que fizeram o salário vai chegar a R$ 4.300, podendo chegar a R$ 4.500 se o Governo der o IPCA. A gente está pleiteando essa valorização do salário de nível superior”, explicou.

A categoria busca ainda o reconhecimento da periculosidade e a compensação financeira pelo aumento da carga horária. “O Governo aumentou nossa carga horária de 30 para 40 horas e não houve essa composição financeira. Além disso é um absurdo não reconhecerem que a atividade do policial civil é perigosa”, reforçou o presidente do Sindpol/AL.