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Desvalorização do real é problema para permanência de Jorge Jesus no Flamengo

Marcelo Cortes / Flamengo

Marcelo Cortes / Flamengo

A diretoria do Flamengo está otimista que vai conseguir renovar o contrato do técnico Jorge Jesus. O português tem vínculo com o clube somente até o dia 20 de junho. As duas partes já tiveram alguns encontros. Porém, até o momento, não houve uma evolução, apenas a boa vontade dos dois lados de negociar e encontrar um ponto de acordo. O grande entrave está na desvalorização da moeda brasileira, o Real.

Pelo acordo, o salário de Jorge Jesus e de sua comissão técnica tem que ser pago em euros. A moeda europeia, quando o treinador chegou ao Brasil, não superava a casa dos R$ 4,40 na paridade do câmbio. Atualmente, com a crise internacional, um euro vale mais do que R$ 5 (cinco reais). Existe a expectativa de parte do mercado que está disparidade vai aumentar ainda mais ao longo de 2020 por causa da pandemia do Coronavírus.

Diante deste cenário, o Flamengo tenta encontrar uma solução para que Jorge Jesus possa permanecer na Gávea. O treinador português tinha pedido um aumento de cerca de 50%, porém, este nem é o principal entrave, uma vez que a diretoria já esperava por isso e o treinador estaria disposto a reduzir um pocuo este percentual. O que tem pesado mesmo é o desafio de encontrar uma solução para que a taxa do câmbio não comprometa o final feliz da novela.

Jorge Jesus embarcou para Portugal esta semana e lá deverá permanecer em abril. O Flamengo deu férias a seus jogadores e boa parte de seus funcionários nos vinte primeiros dias do próximo mês. O Campeonato Carioca foi paralisado até 30 de abril. A Copa do Brasil e a Copa Libertadores também não terão partidas no próximo mês. Portanto, é possível que o período de férias seja ainda ampliado pelos dirigentes.