Apoio
Para chegar à presidência do Senado, o MDB espera contar com o apoio do Podemos (9 senadores), do PSDB (7), do Cidadania (3), do PSL (2) e da Rede (2) além de parlamentares de outras legendas e integrantes do grupo informal ‘Muda Senado’.
Juntas, as bancadas partidárias listadas reúnem 23 dos 81 senadores. O voto é secreto mas, diferentemente da Câmara, no Senado é incomum que haja deserções e “traições” nos acordos firmados pelos partidos.
Parte dessas siglas tinha resistência aos nomes de Eduardo Gomes e Fernando Bezerra, fortemente ligados ao governo Bolsonaro, e a Eduardo Braga, um dos caciques do MDB. Essas contestações ajudaram a viabilizar o nome de Simone Tebet.
Rodrigo Pacheco, do DEM, já conquistou o apoio do PSD (11 senadores), PROS (3), PT (6), Republicanos (3) e PL (3). Somados aos cinco senadores do DEM, os partidos reúnem 31 parlamentares.
O DEM tinha seis senadores com mandato, mas o número caiu no fim de 2020 após o afastamento de Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado em operação da Polícia Federal com dinheiro na cueca.
Currículo
Filha do ex-senador Ramez Tebet, que chegou a presidir a Casa entre 2001 e 2003, Simone Tebet tem 50 anos de idade e está no primeiro mandato como senadora.
Simone é formada em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi deputada estadual do Mato Grosso do Sul, prefeita de Três Lagoas (MS), vice-governadora do estado e, em 2014, foi eleita para o Senado.
Atualmente, a emedebista preside um dos principais colegiados do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).