Iniciado na manhã desta segunda, motim em Parintins teve como estopim uma discussão entre detentos de uma cela.
Uma semana depois do banho de sangue promovido na Penitenciária Estadual de Cascavel, onde ao menos cinco foram mortos, detentos da Unidade Prisional de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus (AM), iniciaram uma rebelião que já registrou ao menos um preso decapitado, nesta segunda-feira (1º). A cabeça da vítima, a única confirmada até as 22h, foi jogada para a parte externa do presídio.
À noite, a polícia local aguardava a chegada de 50 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar, vindos de Manaus, para prestar apoio na operação que tentava encerrar o motim, inciado por volta das 11h30.
Segundo a PM da cidade, uma discussão entre detentos em uma cela iniciou a rebelião. Depois do bate-boca, foram quebrados cadeados, colchões foram incendiados e o presídio foi tomado. Agentes penitenciários e 26 internos que não quiseram participar do motim saíram do local.
O presídio abriga atualmente cerca de 155 detentos. Além da polícia, um juiz foi ao local para acompanhar a situação e negociar a rendição dos rebelados.