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Comandante da PM diz que não foi ouvido na mudança de escalas

Em entrevista à Rádio Gazeta, o comandante disse achar estanho não ter sido ouvido quanto à alteração e que a Polícia Militar hoje não é um problema para o Governo.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcus Aurélio Pinheiro, mostrou a usa insatisfação com a determinação do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) que altera as escalas dos policiais militares do Estado. Em entrevista à Rádio Gazeta, o comandante disse achar estanho não ter sido ouvido quanto à alteração e que a Polícia Militar hoje não é um problema para o Governo.

Pinheiro destacou que atualmente a tropa é ouvida, que houve adequação na movimentação, que as delegacias e presídios estão abarrotados graças ao trabalho da Polícia Militar, que avaliou ainda que a estrutura não é a ideal, mas há avanços como o chamamento da reserva técnica.

“A tropa hoje reconhece que o comando está do seu lado, estamos cientes do nosso trabalho, o policial tem sido ouvido, protegido em caso de ameaças. A Polícia Militar não é um problema para a sociedade”, defendeu.

O desabafo do comandante se dá às vésperas de uma reunião com todos os representantes de associações de militares para debater a nova determinação do Conseg, que suspendeu as escalas de 24 por 72 horas e 12 por 48 horas na capital e no interior respectivamente. O Conseg determinou escalas de 24 por 48 horas, com base em uma resolução de 2009, o que foi considerado interferência pelas associações militares.

As associações alegam, ainda, além da interferência, que em caso de manutenção da escala proposta pelo Conseg, os policiais irão exceder o número de horas trabalhadas previstas pela legislação.