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Médicos do Samu ameaçam demissão coletiva

Trinta médicos teriam protocolado pedido de demissão no Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal).

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Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ameaçam pedir demissão coletiva até o final desse mês de agosto. A demissão em massa se daria em protesto aos salários, condições de trabalho e falta de vínculo empregatício e garantias trabalhistas por parte do Governo do Estado.

O pedido de demissão, segundo informações fornecidas ao Alagoas24horas, já teria sido protocolado junto ao Conselho Regional de Medicina em Alagoas (Cremal) e os médicos, cerca de 30, estariam cumprindo trinta dias de aviso prévio.

O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), Wellington Galvão, afirmou que não foi informado oficialmente do pedido de demissão coletiva dos médicos do Samu, no entanto, disse que o sindicato concorda e apoia a medida.

“O estado não respeita a nossa categoria. O governo não respeita o nosso trabalho e não oferece condições adequadas. No caso do Samu, apenas dois médicos são efetivos. Cerca de 30 profissionais trabalham em condições insalubre, com baixa remuneração e sem qualquer vínculo empregatício (serviços prestados), que asseguraria as garantias trabalhistas", ressaltou o presidente do Sindicato.

Galvão informou, ainda, que os cinco médicos que integram o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Estado já pediram demissão e devem se desvincular do Estado até o dia 30 deste mês.

A reportagem do Alagoas24horas entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Executiva de Saúde (Sesau), que informou não saber do pedido de demissão e que se pronunciaria oficialmente em breve.

Samu

A assessoria de comunicação do Samu entrou em contato com a reportagem do Alagoas24horas e informou que uma negociação com a categoria está em andamento e o secretário de Saúde já autorizou a equiparação dos salários dos serviços prestados aos efetivos.

Ainda de acordo com a assessoria, existem 17 médicos efetivos e 15 serviços prestados, sendo que 12 deles estariam em negociação com o governo.

Atualizada às 13h45.