De acordo com o advogado dos sindicalistas, Narciso Fernandes, a isonomia dos professores foi conseguida por um projeto de lei, por isso deve ser cumprida e paga aos servidores.
Nesta tarde, um grupo de sindicalistas foi a sede do Ministério Público Estadual pedir o apoio do procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, para pressionar o governo a revogar o decreto 3.555.
De acordo com o advogado dos sindicalistas, Narciso Fernandes, a isonomia dos professores foi conseguida por um projeto de lei, por isso deve ser cumprida e paga aos servidores.
“A gente quer a revogação do decreto ou o reestabelecimento do pagamento, conforme a lei”, explicou, ao entrar com a representação de uma ação civil pública contra o Estado.
O grupo foi recebido pelo procurador-geral, que já tinha anunciado a opinião de que o decreto é inconstitucional. “Hoje ficou ajustado uma audiência com o Ministério Público, o governo e o Sinteal, marcada para a próxima terça-feira, às 10 horas, no Palácio República dos Palmares. Nós apostamos na resolução consensual para o problema”, finalizou o procurador.
Na sede da Secretaria da Fazenda, os servidores desocuparam uma parte do prédio e dizem que continuam a ocupação até que o governo apresente a proposta por escrito.
Na próxima segunda-feira, os servidores realizarão uma assembléia para votar se voltam ou não da paralisação.