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Todas as assembléias legislativas do Brasil são comandadas pela situação

Os governadores que assumiram os cargos em janeiro não deverão ter dificuldades para aprovar projetos no Legislativo. Em todos os estados, o presidente eleito da Assembléia Legislativa (ou da Câmara Distrital, no caso do Distrito Federal) é um aliado do governador.

Na maioria dos estados, a posse aconteceu em 1º de fevereiro. O único estado em que, até agora, os novos deputados ainda não assumiram é São Paulo, o que deverá acontecer somente em 15 de março. Mas o governador José Serra (PSDB) não deverá ter problemas – a tendência é que o presidente da assembléia seja um tucano.

O mesmo já acontece em seis estados, onde o presidente da assembléia pertence ao mesmo partido do governador: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Tocantins (PMDB) e na Paraíba (PSDB).

Embora tenha cinco governadores, o PT não fez nenhum presidente de assembléia pelo país. No entanto, o partido tem à frente do Legislativo um deputado aliado nos cinco estados em que governa (Acre, Pará, Piauí, Bahia e Sergipe).

O PMDB foi o partido que elegeu o maior número de presidentes nas assembléias legislativas. Além de Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Tocantins, os peemedebistas comandam o Legislativo de Ceará, Pará e Piauí.

Já o PSDB fez o presidente de cinco assembléias (Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão e Paraíba).