Categorias: Polícia

Peritos realizam assembléia para definir mobilização da categoria

As associações dos Peritos Oficiais de Alagoas (peritos criminais, peritos de local, peritos médico-legais e peritos odonto-legais) realizam amanhã assembléia para deliberarem a respeito da campanha de valorização profissional, iniciada no dia 19 de julho, onde reivindicam melhores condições de trabalho e realinhamento salarial com delegados de polícia e oficiais superiores da polícia militar, já que, dentro do Centro de Perícias Forenses – CPFor, os peritos oficiais estão no mesmo nível hierárquico daqueles profissionais em seus respectivos órgãos, todos integrantes da Secretaria de Estado da Defesa Social.

As associações dos Peritos Oficiais de Alagoas (peritos criminais, peritos de local, peritos médico-legais e peritos odonto-legais) realizam amanhã assembléia para deliberarem a respeito da campanha de valorização profissional, iniciada no dia 19 de julho, onde reivindicam melhores condições de trabalho e realinhamento salarial com delegados de polícia e oficiais superiores da polícia militar, já que, dentro do Centro de Perícias Forenses – CPFor, os peritos oficiais estão no mesmo nível hierárquico daqueles profissionais em seus respectivos órgãos, todos integrantes da Secretaria de Estado da Defesa Social.

Os profissionais da perícia oficial alagoana afirmam que a isonomia salarial entre os peritos oficiais e delegados de polícia já é realidade nos demais Estados da federação, no Distrito Federal e na Polícia Federal, onde peritos e delegados recebem o mesmo tratamento salarial, pelo grau de responsabilidade e complexidade das funções que exercem.

Afirmam, ainda, que agosto é o mês de revisão salarial da categoria. E na data em que foi iniciada a campanha pela isonomia salarial foi realizada uma reunião com o subsecretário de Gestão Pública.

No último dia 15, a categoria realizou uma assembléia, onde ficou decidido que os peritos iriam aguardar por mais 15 dias por uma resposta por parte do Governo, o que até a presente data não ocorreu.

“Diante de tal situação, não nos resta outra alternativa senão realizarmos nova assembléia para que a categoria delibere quais as formas de luta a serem implementadas, inclusive, com a real possibilidade de greve geral, que afetará de imediato o funcionamento dos três institutos do CPFor (Criminalística, IML e Identificação)”, enfatiza Miriam Regina Braga, da Comissão de Mobilização da categoria de peritos oficiais.

Os peritos oficiais reivindicam também a volta do pagamento do adicional noturno e a implantação do adicional de insalubridade, pois os peritos oficiais trabalham em regime de plantão de 24 horas e em ambientes insalubres. Além disso, cobram o pagamento dos 6% de aumento salarial aprovado na Lei 6.704/2006, retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2006.