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Cavalcante é julgado por assassinato de caseiro

Cavalcante, que está preso desde novembro do ano passado no presídio de segurança máxima de Cantanduvas (PR) foi trazido para Maceió na madrugada de hoje em vôo comercial.

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Ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante volta a Alagoas para ser julgado

O ex-tenente-coronel da Polícia Militar de Alagoas, Manoel Francisco Cavalcante, já está em Alagoas para ser julgado pelo assassinato do caseiro Cristóvão Luiz dos Santos, o Tó. Cavalcante, que está preso desde novembro do ano passado no presídio de segurança máxima de Cantanduvas (PR) foi trazido para Maceió na madrugada de hoje em vôo comercial.

O ex-militar será submetido a júri popular pelo assassinato do caseiro Tó, que foi executado a tiros, em 1998, enquanto jogava sinuca em um bar na cidade de Santana do Ipanema, a 204 quilômetros de Maceió. De acordo com denúncias oferecidas pelo MP, à época, Tó seria a principal testemunha no processo contra a gangue fardada, facção criminosa comandada por Cavalcante.

Neste momento, Cavalcante se encontra na carceragem da Polícia Federal, esperando o horário do julgamento, previsto para ocorrer a partir das 15h, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes. A sessão de julgamento será presidida pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital.

Cavalcante é acusado de praticar vários crimes de pistolagem no Estado. Entre as principais ações da Gangue Fardada, que seria liderada por Cavalcante, estariam assaltos a bancos, roubo de carros para desmanche, além do assassinato do tributarista Sílvio Vianna, crime ocorrido há quase 11 anos, crime pelo qual foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão. O ex-militar também foi condenado a 27 anos de prisão por receptação de carros roubados.