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Diretoria do Rubens Quintella suspeita de plano para nova rebelião

Um dias após a rebelião que deixou cinco presos feridas, a diretoria do Presídio Rubens Quintella foi informada por um dos detentos sobre a possibilidade de uma nova rebelião no final do horário de visita.Neste momento a fila de espera no presídio é grande, já que os policiais estão fazendo uma triagem completa nas pessoas que vão entrar na parte interna da unidade.

Alagoas 24 Horas

Clima de tensão na porta do presídio

Um dias após a rebelião que deixou cinco presos feridas, a diretoria do Presídio Rubens Quintella foi informada por um dos detentos sobre a possibilidade de uma nova rebelião no final do horário de visita.

Neste momento a fila de espera no presídio é grande, já que os policiais estão fazendo uma triagem completa nas pessoas que vão entrar na parte interna da unidade.

Segundo o Major Sampaio, da comissão de Direitos Humanos, o horário de visitas, que terminaria às 15h, foi antecipado para as 13h. “Uma pessoa de lá de dentro passou a informação dando conta de que um grupo está preparando uma ação de revolta para hoje. Já estamos tomando as medidas de segurança necessárias para que a violência de ontem não se repita”, disse o Major.

Tensão

Várias equipes do batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupo de Apoio Penitenciário (Gape) estão de sobre-aviso. De acordo com o Major PM Túlio, o clima voltou a ficar tenso. Segundo ele, presos que ficam no raio de baixo do presídio estão ameaçando de morte cerca de 60 detentos que estão no pavimento superior. O Major não precisou o motivo das ameaças.

Segundo a assessoria de imprensa, o clima é tenso, mas o risco de rebelião é pequeno. Os presos estão amontoados no pátio interno do presídio. A segurança no Rubens Quintella foi reforçada.

Ontem, por volta das 8h45, os presos se rebelaram e quebraram a cozinha, escola, refeitório e até a capela do presídio. Um preso foi ferido e encaminhado à Unidade de Emergência Armando Lages, sem ferimentos graves. Temendo serem assassinados dois detentos tentaram escapar do primeiro pavimento usando lençou,que se partiu e eles acabaram se machucando com a queda.

Um dos momentos mais tensos foi quando cerca de 20 detentos enrolaram um colega de cela com botijão de gás de cozinha num lençou e ameaçaram tocar fogo.

Após quebrarem praticamente tudo, os detentos tentaram fugir pela cozinha do presídio e foram impedidos pelas equipes do Gape e Bope, com bombas de efeito moral. Os detentos revidaram com pedradas.

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