Pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos mostra que o número de ligações para o Disque-Denúncia contra a exploração sexual infantil aumentou de 20 para 70 por dia. Foram registradas 5.500 ligações desde o lançamento da campanha de carnaval, no último dia 21, cujo slogan neste ano é "Entre nesse bloco Unidos Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes".
Pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos mostra que o número de ligações para o Disque-Denúncia contra a exploração sexual infantil aumentou de 20 para 70 por dia. Foram registradas 5.500 ligações desde o lançamento da campanha de carnaval, no último dia 21, cujo slogan neste ano é "Entre nesse bloco Unidos Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes".
O aumento foi detectado nas seis cidades onde a ação está sendo intensificada: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife e Florianópolis, regiões onde há maior número de turistas estrangeiros e maior movimentação de pessoas durante o Carnaval.
Segundo o coordenador-geral de do Programa Turismo Sustentável & Infância, Sidney Alves Costa, o objetivo da campanha é mostrar à população que o abuso sexual é uma prática que pode e deve ser denunciada e que existe mecanismo para isso. "O objetivo começa a ser atendido, na medida em vemos aumento das denúncias, as pessoas tomam conhecimento da campanha e do Disque-Denúncia e se sentem motivadas a denunciar", afirmou.
Sidney Costa explicou que o objetivo da campanha não é penalizar os agressores, mas identificar as vítimas de abuso, para que possam ser levadas a conselhos tutelares e a outros órgãos de atendimento. "Essa é apenas uma das campanhas contra o abuso sexual, específica para o Carnaval. Mas, outras campanhas estão sendo desenvolvidas em todo o Brasil, de forma mais continuada. Esperamos que a mobilização ultrapasse o período do Carnaval e em 2006 tenhamos recorde de denúncias", acrescentou.
A campanha tem a parceria de outros ministérios e de representantes das redes de hotelaria, restaurantes, taxistas, além de organizações-não-governamentais (ONG’s) e das Nações Unidas. Estão sendo distribuídos cartazes, filipetas, abanadores e adesivos para carros em todas as cidades onde os trabalhos estão sendo desenvolvidos.