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Sete pessoas ligadas ao PCC são presas em Recife

O secretário estadual de Defesa Social, Rodney Miranda, convocou uma entrevista coletiva logo mais às 16 horas, para informar sobre as medidas que serão adotada para evitar atos de vandalismo nas ruas e rebeliões no sistema penitenciário de Pernambuco.

O secretário de Defesa Social (SDS), Rodney Miranda, concede uma entrevista coletiva esta tarde na sede da SDS, em Santo Amaro. De acordo com a assessoria de comunicação da pasta, na ocasião, serão apresentados sete integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) presos ontem no estado.

Ainda segundo os assessores, o grupo integrante da organização criminosa paulista, pretendia promover incêndios em ônibus no Grande Recife. O grupo foi preso por policiais do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil com armas e gasolina e prestou depoimento na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro.

Na entrevista, Miranda deve ainda fazer um balanço da situação dos presídios do estado e anunciar as medidas preventivas que estão sendo tomadas para evitar que a onda de ataques e rebeliões registrada nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia atinjam Pernambuco, que tem 17 unidades prisionais, setenta e cinco cadeias, vinte e cinco mil policiais civis e militares.

A coletiva vai apresentar as resoluções acertadas na reunião do Núcleo de Coordenação do Governo, realizada esta manhã, no Palácio do Campo das Princesas. O encontro, que geralmente conta com a participação do governador Mendonça Filho, do chefe do Gabinete Civil, Flávio Góes, e dos secretários da Fazenda (Maria José Briano), do Planejamento (Cláudio Marinho), da Administração (Maurício Romão) e de Comunicação (Nádia Ferreira), teve excepcionalmente, a presença do secretário Rodney Miranda.

A crise na segurança pública foi desencadeada em São Paulo, depois que a Secretaria de Administração Penitenciária transferiu centenas de presos para a penitenciária de segurança máxima em Presidente Vesnceslau. Em resposta, os representantes das facções criminosas, realizaram motins em 69 unidades prisionais e mais de cem atentados. Setenta e sete pessoas já morreram, sendo 30 policiais.

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