A solenidade de formatura dos 1.189 policiais, bombeiros, agentes penitenciários, técnicos e representantes da sociedade civil organizada, realizada no Teatro Deodoro, na manhã de hoje, emocionou e mostrou a qualidade técnica que os novos profissionais da área da segurança pública estão aptos a desenvolver.
A solenidade de formatura dos 1.189 policiais, bombeiros, agentes penitenciários, técnicos e representantes da sociedade civil organizada, realizada no Teatro Deodoro, na manhã de hoje, emocionou e mostrou a qualidade técnica que os novos profissionais da área da segurança pública estão aptos a desenvolver. O evento foi uma iniciativa da Secretaria Coordenadora de Justiça e Defesa Social, que promoveu nos últimos 12 meses, 11 cursos graças à parceria do Estado com o Ministério da Justiça.
Durante a cerimônia de formatura estiveram presentes toda a cúpula da Secretária Coordenadora de Justiça e Defesa Social, a maior parte dos alunos e seus familiares. “Foi uma solenidade emocionante. Participei do curso de capacitação em atendimento á vítimas de violência e gostei muito. Meu currículo, sem dúvida nenhuma, está bem melhor agora”, contou a soldada Maria Valéria.
Ao todo foram 62 turmas, 6.760 horas aulas e 11 cursos diferentes. De acordo com o secretário Ronaldo dos Santos, esta foi a maior capacitação realizada pela área da segurança pública de Alagoas. “Nossos profissionais têm que se impor, mostrar que estão preparados para lidar com todos os tipos de situação. Os conhecimentos teóricos devem ser aplicados para que a sociedade saiba que tem um aparato de homens e mulheres preparados para combater a violência. E mais, nossos servidores aprenderam não apenas a lidar com as situações de emergência, mas também, a agir para a prevenção”, garantiu ele, ressaltando ainda a parceria firmada com o Instituto de Ensino de Segurança de Alagoas (Iesa), que tem a coordenação do tenente-coronel Marcos Vinícius Ferreira.
O Iesa foi o responsável pela aquisição de recursos junto a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
As capacitações começaram em novembro de 2005 e parte dos cursos só terminou mês passado. “Tivemos turmas que estudaram apenas uma semana e outras que ficaram em sala de aula até novembro. Envolvemos as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, as Secretarias de Ressocialização e Cidadania e Direitos Humanos, o Centro de Perícias Forenses, o Ministério Público e a sociedade civil organizada por meio de lideranças comunitárias”, explicou o coordenador do Iesa, coronel Vinícius Ferreira Gomes.
Foram realizados os seguintes cursos: adaptação de docentes, adequação operacional para a segurança comunitária, capacitação em processos administrativos para a correição, adequação operacional para o gerenciamento de crises, estágio de técnicas não-letais, estágio de bastão perseguidor, capacitação em imobilizações policiais, estágio de policiamento em dupla, capacitação em atendimento á vítimas de violência e as especializações em direitos humanos e formação e gestão e facilitadores de grupos.
A maior parte dos cursos aconteceu na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello, mas também houve capacitação no Centro de Formação de Aperfeiçoamento de Praças, no Batalhão de Policiamento Escolar, na Academia de Polícia Civil de Alagoas, na Escola Pública Professor Theonilo Gama e no Colégio Intensivo.
A Polícia Militar qualificando a parcela maior de alunos. São 768 PM’s. “Precisamos destacar a preocupação do governo em Alagoas em capacitar seus profissionais. Até 2004, a média era de 3,4% de servidor qualificado. Agora subimos para a 10% e isso em apenas um ano, ou seja, um aumento de 191,2%”, ressaltou o secretário Ronaldo dos Santos.
Para o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, que na época da firmação dos convênios era o atual secretário da pasta, a formatura de quase 1,2 mil alunos é motivo de orgulho. “Vamos agora deixar as nossas polícias e todo o efetivo da segurança pública trabalhar com melhor qualificação. Cada um vai desempenhar sua função com respeito e técnica de servirem de exemplo para qualquer outro aparelho estatal de segurança pública no Brasil”, destacou Davino.