Os especialistas agora fazem estudos para descobrir se o feto em questão tinha alguma ligação familiar com o bispo. Eles também querem saber como o corpo está tão bem conservado, já que não foi embalsamado em nenhum momento, mas sim ressequido naturalmente.
Dissecar totalmente o corpo, acreditam os especialistas, pode ser essencial para entender melhor o século 17. O estado de conservação do corpo, para eles, “constitui um arquivo único da história clínica sobre as condições de vida e saúde das pessoas que viveram no século em questão”.
Os estudos possibilitam tantas descobertas que já foi descoberto, por exemplo, que o bispo sofreu de tuberculose e pneumonia, ficando de cama em seus últimos dias. Foi descoberto também que ele era fã de doces e gordura. Agora, pesquisadores focam no material vegetal do caixão, que talvez explique a misteriosa — e macabra — presença do feto no caixão.