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Greve da Ufal: manifestantes farão carreata e ato panfletário pelas ruas de Maceió

Ascom/Adufal

Docentes em greve

O Fórum Estadual das Entidades de Servidores Públicos Federais (SPF/Alagoas) realiza, nesta terça-feira (18), panfletagem e carreata da greve. A concentração está marcada para as 8h, no portão do Campus A.C. Simões, no bairro Cidade Universitária.

Pelas 9h, os participantes farão panfletagem na frente da Ufal e às 10h, sairão em carreata, seguindo pela Avenida Fernandes Lima até a Praça Sinimbu, onde, de novo, farão ato panfletário. O objetivo é expor à população os motivos da greve e pressionar o governo federal por negociações efetivas em torno da pauta unificada dos SPF.

O governo apresentou em reunião com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) e outras entidades sindicais, no dia 25 de junho, proposta de reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos, a ser pago anualmente nos meses de janeiro de 2016 até 2019. No primeiro ano, a parcela de reajuste seria de 5,5% – nos demais seria, em ordem, de 5%, 4,75% e 4,5%.

Abaixo da inflação, a proposta foi avaliada em assembleias de docentes e demais categorias de SPFs por todo país, como muito distante das necessidades dos servidores. A posição do movimento é que os acordos salariais devem ter apenas um ano de duração.

A proposta original do Fórum dos SPF era de 27,3%. A construção desse índice levou em consideração a inflação acumulada desde 1º de julho de 2010 (data da vigência da última parcela do reajuste trienal concedido em 2008 para algumas categorias) até janeiro de 2015, agregando ainda a projeção de inflação até dezembro de 2016 e ainda 2% de aumento real, em uma parcela única para 2016.

Com possibilidade de uma nova rodada de negociação, acenada pelo governo, os SPF criaram uma comissão para estudar um índice inferior aos 27,3% pleiteados inicialmente e pretendem apresentar a contraproposta de índice de reajuste linear de 19,7% com pagamento em janeiro de 2016, sem parcelamento.

O cálculo feito para essa contraproposta levou em consideração a inflação acumulada desde 1º de julho de 2010 até junho de 2015 (data do último índice de inflação real), descontando o reajuste de 15,8% concedido no acordo de 2012, em três parcelas, para algumas entidades dos SPF. A proposta – segundo os representantes do movimento – nem sequer repõe as perdas inflacionárias, mas vem sendo aprovada pela maioria dos SPFs, em assembleias de distintas categorias.