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Ex-presidentes Bush pai e filho descartam apoio a Trump, diz jornal

Eles deverão 'manter silêncio' durante a campanha. Este ano, Jeb Bush recebeu apoio do pai e do irmão.

G1

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Os ex-presidentes George H. W. Bush (pai) e George W. Bush (filho) descartaram nesta quarta-feira (4) apoiar o magnata Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos, informou o jornal “The Texas Tribune”.

De acordo com a publicação, os dois ex-presidentes deverão “manter silêncio” durante a campanha em que Trump enfrentará, previsivelmente, a ex-primeira-dama Hillary Clinton.

“Aos seus 91 anos, o presidente Bush (pai) está afastado da política”, disse ao “The Texas Tribune” seu porta-voz, Jim McGrath, apesar de o nonagenário ter participado recentemente da pré-campanha de seu outro filho, Jeb Bush, durante as primárias republicanas.

Segundo McGrath, isso foi a “exceção que confirma a regra”.

O assistente pessoal do ex-presidente Bush (filho), Freddy Ford, por sua vez explicou que o ex-mandatário “não planeja participar, nem fazer qualquer comentário sobre a corrida presidencial”.

As eleições presidenciais de 2016 serão as primeiras nas quais os ex-presidentes Bush não se envolverão na candidatura republicana desde que ambos deixaram seus cargos.

Em 1996, Bush (pai) apoiou a campanha de Bob Cole, que tinha sido seu adversário no partido durante muito tempo, enquanto em 2000 e 2004 promoveu a campanha de seu filho para a Casa Branca.

Em 2008 e 2012, os dois ex-presidentes apoiaram John McCain e Mitt Romney, respectivamente.

Na atual disputa, o ex-governador da Flórida Jeb Bush foi quem recebeu o apoio de seu pai e de seu irmão antes de abandonar prematuramente as primárias, após um embate feroz com Trump.

Após deixar a corrida presidencial, o ex-governador passou a apoiar o senador Ted Cruz, que encerrou na terça (3) sua campanha após a derrota nas primárias de Indiana e, assim, deixou o caminho livre para a indicação de Trump.

Em seu discurso após a vitória em Indiana, o magnata pediu “união” a seus companheiros de partido. “Temos que nos unir, isto (as eleições) será muito mais fácil se fizermos assim”, comentou o bilionário.