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Maceió é a 4° capital do Nordeste em geração de riqueza

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um estudo recente sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das principais cidades brasileiras. De acordo com os números, a capital alagoana chegou a mais de R$ 5 bilhões. Este dado faz com que Maceió suba no ranking - entre as capitais brasileiras – e passe a ocupar a 14° posição, o que significa ser a quarta de todo o Nordeste.

Maceió tem PIB de R$ 5 bilhões

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um estudo recente sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das principais cidades brasileiras. De acordo com os números, a capital alagoana chegou a mais de R$ 5 bilhões. Este dado faz com que Maceió suba no ranking – entre as capitais brasileiras – e passe a ocupar a 14° posição, o que significa ser a quarta de todo o Nordeste.

Por outro lado, isto não reflete o crescimento de um Estado como um todo, pois Maceió concentra mais de 50% da geração de riquezas de Alagoas. Os dados do IBGE mostra ainda que muito desta renda é devido ao turismo. Para se ter uma idéia, o PIB de Maceió passou a ser bem maior do que o de Arapiraca (R$ 500 milhões) – segunda maior cidade do Estado. A capital do agreste participa com apenas 4,9% do PIB de Alagoas.

O aumento do PIB – de acordo com o Governo do Estado de Alagoas – representa a possibilidade de maior geração de emprego e renda e aponta para um processo de inclusão social, bem como, um avanço histórico, já que o Estado sai do perfil de monocultura e começa a ganhar espaços em outras atividades. “Por esta razão que estamos investindo em turismo. Por isto foi feito o Centro de Convenções e o Aeroporto Zumbi dos Palmares. Estamos abrindo portas. Emprego e renda não é sinônimo de indústrias, mas sim de investimentos certos, nas áreas certas”, colocou o governador Ronaldo Lessa.

Exportações

Outro motivos que leva Lessa a comemorar, é a perspectiva da balança comercial bater recorde este ano. De acordo com a Secretária de Indústria, Comércio e Serviços, as exportações alagoanas já ultrapassaram os R$ 430 milhões. Segundo o secretário, Alberto Cabús, até o fim do ano o Estado deve lucrar mais de R$ 500 mi. O que sustenta a tese de Cabús é a expectativa em torno dos derivados da cana-de-açucar, que – segundo o secretário – é o maior representante da balança comercial.