Câncer de mama: mulheres adultas jovens estão sob risco

Pacientes com idade entre 20 e 49 anos respondem por 40% dos diagnósticos

Secom Santa Casa de Maceió

João Aderbal, presidente da regional alagoana da Sociedade Brasileira de Mastologia.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) faz uma alerta: 40% das mulheres com diagnóstico de câncer de mama está na faixa etária dos 29 aos 50 anos. Ou seja, as mulheres adultas jovens estão na mira da doença. O carcinoma da mama possui pouca incidência entre 20 e 29 anos, sendo maior entre 30 e 49 anos. Os demais 60% está faixa dos 50 aos 69. Por números como esses, as mulheres de todas as faixas etárias devem se manter vigilantes e cuidar de seu corpo.

“É justamente por isso que a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as mulheres sem histórico de câncer na família iniciem exames regulares de mamografia aos 40 anos. Agora, havendo algum familiar que tenha manifestado a doença, o rastreamento com mamografia deve ser iniciado dez anos antes do ocorrido”, orienta o mastologista João Aderbal, presidente da regional alagoana da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Mas, engana-se quem pensa que está livre de contrair a doença pelo simples fato de não ter histórico de câncer na família. Apenas 7% dos casos de câncer são hereditários. Já os esporádicos são 93%. Em resumo, a doença é democrática, não escolhendo idade, sexo ou renda. 

Fatores preveníveis

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Gráfico

Você sabia que 68% dos fatores de risco para o câncer de mama são preveníveis? E que, infelizmente, os demais 32% não podem ser controlados? É o que diz um estudo de 2014 realizado nos Estados Unidos pelos pesquisadores Graham Colditz e Kari Bohlke (ver gráfico).

Segundo o mastologista João Aderbal, no guarda-chuva dos fatores “incontroláveis” estão: mutações genéticas (5%); o grupo reunindo menstruação precoce, menopausa tardia, hiperplasias atípicas, exposição à radiação e estrógenos exógenos na menopausa (9%) e, por fim, fatores reprodutivos como primeira gravidez tardia, número de filhos e nunca ter engravidado (18%).

Entre os fatores preveníveis: controle do peso na menopausa (32%), amamentação (15%), atividade física regular (11%), não ingestão de bebidas alcoólicas (5%), alimentação saudável e sem gordura animal (3%) e o uso de tamoxifen (2%), droga para tratamento de câncer.

Fonte: Secom Santa Casa de Maceió

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