Morre aos 88 anos escritora Anilda Leão; Governo decreta luto oficial

Artista deixará saudade aos amantes da arte alagoana.

GoogleAnilda Leão Moliterno, imortal da Academia Alagoana de Letras

Anilda Leão Moliterno, imortal da Academia Alagoana de Letras

Aos 88 anos de idade, a atriz, cantora e escritora Anilda Leão faleceu na noite desta sexta-feira (6) em decorrência de uma infecção generalizada. A talentosa artista foi hospitalizada depois de fraturar o fêmur em uma queda.

Autora de livros como Chuva de Verão e Olhos Convexos, Anilda estava internada desde o dia 28 de novembro de 2011, no Hospital Arthur Ramos, em Maceió. Operada há três semanas, a escritora deixa dois filhos, dois netos e um bisneto.

O corpo de Anilda será velado no Cemitério Parque das Flores. O sepultamento será no domingo (8), às 10h.

Atualizada às 10h40

Luto oficial

O Governo de Alagoas decretou três dias de luto oficial pela morte da atriz, escritora, cantora e poetisa alagoana Anilda Leão. Anilda estava internada no hospital Arthur Ramos desde que caiu em casa e fraturou o fêmur, em novembro do ano passado. O sepultamento ocorre neste sábado, mas familiares ainda não definiram o horário e o local para o último adeus à artista.

Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com seu trabalho ativo e de muito talento nos palcos, inclusive com atuações marcantes em filmes, novelas e peças teatrais, além de ser líder feminista. Ela foi casada com o escritor e poeta Carlos Moliterno, também falecido. Na década de 1970, Anilda Leão trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas e na década de 1980, na Secretaria Estadual de Cultura.

Ao decretar luto oficial, o governador Teotonio Vilela Filho destacou a importância de Anilda Leão para a cultura alagoana. "Anilda irradiava alegria, bom humor, além de ser uma escritora e atriz de grandes méritos. Com sua história de vida e seu brilho profissional, prestou um grande serviço à política cultural de Alagoas. Solidarizo-me com a família de Anilda pela dor desta perda, certo de que, na cultura de Alagoas, sua sua história será mantida viva, imortal", destacou Teotonio.

Anilda é autora dos livros "Chão de Pedras" (1961), poesia; "Chuvas de Verão" (1974), poesia; "Poemas marcados" (1978), poesia; "Riacho Seco" (1980), contos; "Círculo Mágico" (1993); "Olhos Convexos" (1989), crônicas e "Eu em Trânsito" (2003).

Ela recebeu as Comendas Mário Guimarães (pela Câmara Municipal de Maceió); Nise da Silveira (pelo Governo do Estado de Alagoas); Graciliano Ramos (pela Câmara Municipal de Maceió); a Ordem do Mérito dos Palmares (pelo Governo do Estado); e a Comenda Teotônio Vilela, pela Fundação Teotônio Vilela. Também recebeu o Diploma do Mérito Cultural, da União Brasileira dos Escritores.

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