Governo transfere 13 presos para presídio federal; 5 já haviam passado por Catanduvas
A Secretaria de Defesa Social divulgou na manhã desta quarta-feira, dia 24, que 13 reeducandos ( a lista foi atualizada) do sistema prisional de Alagoas foram transferidos nas primeiras horas desta manhã para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Dos 12 presos enviado, cinco já haviam cumprido pena no sistema federal e voltado a Alagoas após o término do prazo previsto na lei federal que rege os presídios federais.
A ação, segundo a SDS, visa manter a tranquilidade e maior segurança interna e externa das unidades prisionais. A transferência ocorre no mesmo dia em que a Vara de Execuções Penais destruiu mais de 2.500 celulares apreendidos com reeducandos. “São presos que comandavam homicídios e o tráfico de drogas de dentro das unidades prisionais”, afirmou o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar.
Toda a operação foi iniciada por volta das cinco horas da manhã e contou com equipes de agentes penitenciários e o apoio da Policia Militar. Os presos transferidos são: Adelmo de Moura Oliveira, vulgo Galego; Amauri Barbosa Ferreira, vulgo Amauri ou Ari; Antônio Nunes Barbosa, o Nego; Carlos Fernando Leitão Lins Júnior, o Júnior Oião; Edtelmo Nunes, vulgo Telmo; Genilson Vieira da Silva, o Esteve ou Macumba; Givanildo Rosa de Souza, vulgo Paulista; Ivan Lopes da Silva; Ivanildo Barros Ferreira, o Barrinha; José Augusto da Silva Araújo, o Joaquim; José de Arimateia Rodrigues de Lima; José Wellington Tavares da Rocha, vulgo Pardal; Washington Felipe dos Santos Alves.
2ª vez
Em outubro de 2010, a então Superintendência de Administração Penitenciária já havia transferido Amauri Barbosa Ferreira (Ari) – Preso em 2006, ele era considerado, na época, o maior traficante de maconha de Alagoas; Antonio Nunes Rocha (Nêgo) – acusado de sequestro. Entre as vítimas, o empresário Ricardo Coutinho; Carlos Fernando Leitão Lins Júnior (Júnior Oião) – Ele é tido pela polícia como um dos maiores traficantes de crack no Estado de Alagoas. Ele distribuiria o crack nas regiões do Bom Parto, Vergel do Lago e Tabuleiro do Martins; Edtelmo Nunes (Telmo) – acusado de tráfico e apontado com envolvimento na morte do italiano Nicolas Pignataro. O traficante foi quem teria conduzido o italiano e o vendedor de DVDs conhecido como Pixote até o local do crime, ocorrido em maio de 2008, e que ganhou repercussão internacional; Ivanildo Barros Fereira (Barrinha) – acusado de comandar o tráfico no Frei Damião. Ele é apontado ainda como autor de homicídios na região do Benedito Bentes motivado pela disputa do ponto de drogas na região.
