Concurso da PM: Perícia realiza exames no material das provas

A perita criminal Andrya Amorim Ferreira, uma das responsáveis pelo exame no material do concurso da Policia Militar, recebeu na manhã de hoje, 14, representante do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), organizador do concurso da PM. A reunião que serviu para subsidiar o laudo do exame pericial aconteceu na direção do Instituto de Criminalística contou com a participação de integrantes do Ministério Publico e da Defensoria Pública estadual que atuam no processo administrativo aberto para apurar o caso.

Andrya explicou que o encontro aconteceu a seu pedido para esclarecer dúvidas de funcionamento desde impressão, acondicionamento, e distribuição dos envelopes utilizados no dia do concurso. A perita questionou também ao representante a forma de transporte, e recebeu das mãos dele, novos envelopes e todos os que foram utilizados no local da denúncia.

“Solicitamos um prazo maior para conclusão do laudo porque precisávamos tirar algumas dúvidas, agora com todo o material e as informações prestadas pelo representante do Centro iremos realizar novos testes de laboratório. A até o próximo dia 24 o laudo estará pronto e entregue”, garantiu a perita.

A solicitação do exame foi feita após denúncia realizada por candidatos que concorrem a vagas para os cargos de soldado e oficial do concurso da Polícia Militar realizado no último dia 30 de setembro. Segundo os concurseiros, o fiscal teria chegado ao local para aplicação das provas com o pacote supostamente com o lacre violado.

O representante da CESPE/Unb, Edivânio Alves Nogueira, explicou que depois da ocorrência acontecida em Alagoas, mesmo sem a comprovação da fraude, o Centro se antecipou e optou por mudar de fornecedor. Eles passaram a utilizar nos certames um novo modelo de envelope com maiores dispositivos de segurança.

Para a Promotora da Fazenda Pública Estadual, Norma Sueli Tenório de Melo Medeiros, fica também a lição dos candidatos que fizeram a denúncia. “Eles são os maiores interessados e se hoje estamos apurando o caso foi porque houve a denúncia realizada pelos candidatos que prestaram atenção no lacre rompido. Então aconselho a todos que fazem concurso a agir desta forma, observar todos os detalhes para garantir o seu direito de participar de um certame sem fraudes”, orientou Tenório.

O diretor do Instituto de Criminalística, José Veras também participou do encontro e no final da reunião, Tenório juntamente com Rafael Rodrigues de Alcântara, Procurador do Ministério Público de Contas de Alagoas e o Defensor Publico Ricardo Melro definiram o dia 30 de novembro para a conclusão das investigações das denúncias. O resultado será apresentado à imprensa.

Fonte: Ascom POAL

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