Membros da ‘Gangue Fardada’ são condenados a 33 anos de prisão

Flávia Duarte/Alagoas24HorasJulgamento foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim

Julgamento foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim

Após 11 horas de júri popular, os dois acusados de participar dos assassinatos do delegado Ricardo Lessa e do seu motorista, Antenor Carlota da Silva, foram condenados a mais de 33 anos de prisão em regime fechado cada um.

Foram condenados por homicídio triplamente qualificado o ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos – pai de Eloá -, e o também ex-cabo Cícero Felizardo, o Cição.

A sentença prevê 33 anos, três meses e 22 dias de prisão para Everaldo e 33 anos e seis meses de prisão para Cição. Ambos ainda terão que pagar uma indenização aos herdeiros das vítimas no valor de R$ 653 mil – para os herdeiros de Lessa – e R$ 146 mil – aos herdeiros de Carlota.

O julgamento foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal. A sentença aponta que os motivos do crime foram o fato do delegado estar investigando as atrocidades pratigadas pelo integrantes da "Gangue Fardada".

Everaldo e Cição continuam foragidos e apenas foram condenados porque constituíram advogado. O paradeiro de Everaldo Pereira se tornou público durante o sequestro e assassinato da jovem Eloá Pimentel, em outubro do ano passado, quando a jovem – que é filha de Everaldo – foi mantida no apartamento da família pelo ex-namorando Lindenberg Alves – e morta após a invasão da Polícia Militar. O caso, que durou mais 100 horas, mobilizou a imprensa nacional e revelou o esconderijo de Everaldo Pereira, que em São Paulo usava a identidade de Aldo José da Silva.

Durante o sequestro, Everaldo teria sofrido um mal súbito e foi encaminhado para um hospital local e desde então encontra-se foragido. Apesar da condição de fugitivo da Justiça, Everaldo Pereira constituiu advogado e será julgado amanhã.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos