Alunos da Escola Cyro Acioly participam de atividades no Corpo de Bombeiros

Dentro da programação da Semana Nacional do Portador de Deficiência Visual, que é comemorada até sábado, alunos da Escola de Cegos Cyro Acioly visitaram hoje o Corpo de Bombeiros, onde tiveram palestras sobre primeiros socorros e participaram de atividades físicas.

“A corporação vem recebendo semanalmente visita de alunos de escolas públicas e privadas, que passam a conhecer de perto o nosso trabalho na área de atendimento de emergência e de primeiros socorros”, afirmou o aspirante Rômulo Guedes, da assessoria de comunicação.

No caso dos alunos deficientes visuais, os instrutores colocaram eles para fazer uma descida em corda do primeiro andar do prédio do quartel até o solo. Os estudantes também tiveram noções de primeiros socorros e contato manual com os carros de resgate do CB.

Segundo a diretora da escola, Terezinha Lima, a semana contou com várias atividades, incluindo palestras sobre previdência social e na área de prevenção à saúde e saúde bucal, incluindo verificação de pressão arterial e de glicose, escovação de dentes e aplicação de flúor. A programação será encerrada neste sábado com um passeio à praia do Francês.

Reforma

Criada há 30 anos, a Escola de Cegos Cyro Acioly, da rede pública estadual, irá passar por uma reforma, que inclui a construção de mais quatro salas de aula e um almoxarifado, além de obras de saneamento. De acordo com a diretora, o processo que vai autorizar os serviços encontra-se em análise na Procuradoria Geral do Estado.

Atualmente, a unidade tem 139 alunos, que são atendidos por 26 professores. Por causa da reforma, ela vem funcionando provisoriamente na Escola Diegues Júnior, no bairro da Pajuçara. “Tivemos que sair do local, porque o sistema de esgoto estava todo entupido, o que vinha prejudicando o funcionamento da escola”, disse Terezinha Lima.

Para o professor José Cícero Tenório da Silva, que acompanhou os alunos na visita aos Bombeiros, os portadores de deficiência visual ainda enfrentam problemas para se locomover pelas ruas da capital. “Qualquer obstáculo se torna uma armadilha para nós”, disse, referindo-se à falta de rampas e acessos nas vias e logradouros públicos. Ele lembrou que foi na gestão do prefeito Ronaldo Lessa que a cidade “ficou mais humana” para os deficientes visuais.

Fonte: Secom

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