Se a Renault teria de fazer uma avaliação para renovar com Giancarlo Fisichella nestas primeiras corridas da temporada, é bom já pensar em imprimir o contrato. Sólido, o italiano venceu o GP da Malásia deste domingo (19) e liderou a primeira dobradinha da equipe desde seu retorno à F-1, em 2002. Fernando Alonso, pois, terminou em segundo e Jenson Button completou o pódio.
Este foi o segundo 1-2 da história da Renault. O primeiro deu-se em 1982, com René Arnoux e Alain Prost, nesta ordem.
As nuvens ameaçaram, gotas esparsas surgiram, mas a chuva não veio. E Fisico, como favorito por largar na pole, não teve dificuldades para chegar à terceira vitória na carreira. Foi rápido no começo, abrindo para Button. Alonso, que pulou de sétimo para terceiro na primeira curva, estava com bastante gasolina e segurava Mark Webber, quarto.
A Williams, que vinha confiante para ganhar a corrida, logo se viu fora dela por duas belas explosões do motor Cosworth.
E foi na estratégia de box que Alonso ganhou o segundo lugar de Button. O espanhol fez uma segunda perna curta, partiu para duas paradas, e na última retornou na frente do inglês. A Renault provou que, apesar de haver um "quinteto-de-ferro" no campeonato, está um degrau acima das demais.
Juan Pablo Montoya, em prova discretíssima, terminou em quarto. Felipe Massa e Michael Schumacher vieram na seqüência e, para espanto geral, a Ferrari não ordenou nem combinou nenhuma troca de posição entre ambos. O brasileiro, que largou em penúltimo, só parou uma vez para trocar pneus e reabastecer.
Jacques Villeneuve fez seus dois primeiros pontos pela BMW Sauber ao cruzar em sétimo, bem à frente de Ralf Schumacher, último no grid, que deu um suado ponto à Toyota.
Rubens Barrichello terminou apenas em décimo. Chegou a beliscar a zona de pontos, mas uma punição de dez segundos por ter excedido a velocidade em sua parada nos boxes minou qualquer esperança. A próxima etapa do Mundial acontece em duas semanas, na Austrália.
