Dengue: 23 municípios estão em situação de surto em AL

Alagoas 24horasSecretária Rosângela Wyszomirska

Secretária Rosângela Wyszomirska

Para conter os avanços dos recentes casos de infestação do mosquito Aedes Aegypti em Alagoas, a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Cleide Moreira, recomendou, na manhã desta quarta-feira (11), que os municípios realizem atividades de limpeza do ambiente público.

A situação que recebe maior atenção envolve o Sertão alagoano, onde os municípios de Mata Grande registra mais de 300 casos, enquanto que Major Isidoro ultrapassa a casa dos 400. Outros sete municípios apresentam crescimento exponencial da doença e também são alvos de preocupação da secretaria como: Ouro Branco, Inhapi, Canapi, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Piranhas e São José da Laje.

Ao todo, 23 municípios estão em situação de surto, sendo que outros 31 já estão em alerta e apresentam o mesmo risco. Para isso, uma reunião do Comitê da Dengue foi realizada na manhã de hoje, no auditório Arthur Ramos do Sesau, no Jaraguá, com representantes da saúde de diversos municípios alvos da Dengue.

“Alguns municípios já realizaram um mutirão de limpeza como Major Isidoro, mas recomendamos cada vez mais que o poder público municipal aumente a limpeza do ambiente para que possamos diminuir o avanço”, diz a diretora.

Entre as medidas que podem ser adotadas pelas gestões municipais está a limpeza de terrenos baldios, praças e cemitérios. De acordo com a diretora, as larvas do mosquito se proliferam em água limpa e parada, normalmente encontrada em residências, jardins e quintais. Esses locais se tornam criadouros e, segundo a diretora, a melhor medida de combate é a prevenção. Ações devem ser concentradas para eliminar a água parada em vasos de plantas e pneus velhos, além da conscientizar sobre o uso de caixas de água que devem permanecer tampadas.

Em 2015, o número de casos da doença nas seis primeiras semanas chegou a 1296, sendo 30 casos a menos do que o registrado em 2014 que teve 1296. “Em relação aos números não tivemos uma grande diferença entre os dois anos, mas ainda sim é alarmante até porque há uma concentração desses casos nas divisas de municípios como Mata Grande”, informa a diretora.

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