Duplicação do gasoduto vai fortalecer a economia da região Pilar – Marechal

A importância da duplicação do gasoduto da região entre Pilar e Marechal Deodoro é indiscutível para o fortalecimento da economia do Estado. Já que o reforço no abastecimento do gás natural é um atrativo para a instalação de novas indústrias. Antes da solenidade, em que o governador Renan Filho assinou a documentação para o início da obra, nesta terça-feira (31), representantes do segmento falaram os principais benefícios para Alagoas. 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), industrial José Carlos Lyra, fala que o gasoduto atual tem mais de 20 anos e já está dando sinais de esgotamento da capacidade máxima, se não houvesse a rapidez do Estado em apressar a obra de duplicação.

“Não podemos deixar de atrair novos investimentos e temos que pensar também, em fazer uma interligação com os gasodutos nacionais para ter garantia total de gás em Alagoas,” frisou o industrial.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Plásticos e Tintas de Alagoas (Sinplast), Gilvan Leite, ressaltou a importância do insumo para o desenvolvimento industrial e adiantou que em maio, o governador participará da maior feira do segmento da América Latina para trazer uma agenda positiva de novos investimentos para o Estado.

“Essa duplicação do gasoduto é muito importante. Comunicar, para o Sindicato do Plástico, que Alagoas é bem servida deste insumo é um diferencial”, frisa Gilvan Leite.

Para o prefeito do município de Pilar – grande produtor de gás natural – é um grande benefício para o polo multissetorial. Para Carlos Alberto Canuto, quanto mais gás é produzido, mais receita é gerada.

“A Petrobrás terá mais um prestador de serviço, o que deixará receita no município. Por exemplo, eles se utilizam da praça de alimentação do nosso município e a questão de hotelaria também. Graças ao governador Renan Filho, essa ação foi agilizada, e com certeza, isso viabilizará economicamente o Município, e o Estado como um todo, porque a oferta estava um pouco deficiente”, reforçou Canuto.

O diretor-presidente da Algás, Arnóbio Cavalcanti, afirma que o gás natural hoje deve ser um vetor de desenvolvimento. “Não deve ser utilizado apenas como queimador, nas residências, automóveis e nas indústrias, mas também como geração de energia”, explicou.

Como será a obra – O diretor Técnico e Comercial da Álgas, Antônio Carlos Dória, explica que a obra de 14 quilômetros está prevista para ser finalizada em onze meses, a partir da empresa escolhida, através do edital.

 “Ela sai Pilar até Marechal Deodoro, onde tem o Polo [Multissetorial José Aprígio Vilela]. São 14 quilômetros de duto. E vamos fazer uma nova estação. Além de aumentar a capacidade de trazer gás para dentro da cidade. Com a entrada da empresa Porto Belo, o limite da capacidade se esgotou. Hoje, a transferência de volume de gás, tem a média de 600 mil metros cúbicos, com a duplicação do gasoduto vai para 1 milhão e 200 metros cúbicos por dia de gás. Com essa acréscimo, no mínimo 20 anos de bom uso é estimado”, ressaltou Dória.

Fonte: Agência Alagoas

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