EUA e Coreia do Sul criam comitê para responder ameaças da Coreia do Norte

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul acertaram a criação de um novo comitê militar para responder os testes de mísseis e as ameaças nucleares da Coreia do Norte, anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa sul-coreano. O Comitê de Dissuasão Estratégica (DSC, na sigla em inglês) integrará outras duas comissões já existentes e dedicadas também a analisar as atividades militares de Pyongyang, explicou o governo sul-coreano em comunicado.

Os EUA e a Coreia do Sul decidiram pela criação após a última reunião bilateral de Segurança e Defesa, realizada entre terça e quarta-feira em Washington, que contou com a presença do alto escalão militar e governamental dos países aliados. O novo comitê permitirá a coordenação dos planos para “responder com mais eficiências às ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte”, assim como “reforçará a capacidade de ataque e o guarda-chuva antimísseis dos EUA” no país, afirmou o governo sul-coreano

A medida foi anunciada uma semana depois da primeira visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, à Coreia do Sul. Em Seul, ele denunciou os recentes testes de mísseis de Pyongyang e se comprometeu a intensificar o papel americano contra as ameaças do regime de Kim Jong-un. Os dois países também decidiram continuar estreitando a cooperação militar através de manobras conjuntas, como as realizadas desde março em território sul-coreano.

A Coreia do Norte respondeu à movimentação das tropas com fortes ameaças e lançamentos de mísseis ao mar, ao considerá-las como “um ensaio de invasão ao país”. Os EUA mantêm 28.500 soldados na Coreia do Sul e se compromete a defender seu aliado no caso de um ataque da Coreia do Norte.

Viagem à América do Sul – A presidente sul-coreana Park Geun-hye partiu nesta quinta de Seul rumo a Bogotá, a primeira escala de uma viagem de 12 dias pela América Latina na qual se reunirá com os chefes de Estado de Colômbia, Peru, Chile e Brasil. A primeira viagem oficial de Park à América do Sul será “uma boa oportunidade para fortalecer a relação de confiança e cooperação” entre Coreia do Sul e seus parceiros da região, declarou uma porta-voz da Presidência de Seul.

“Apesar da distância geográfica, Coreia do Sul e América Latina são parceiros próximos na Bacia do Pacífico que buscam um futuro de prosperidade comum”, afirmou a porta-voz. A viagem da chefe de Estado durará até o dia 27, quando voltará do Brasil, última escala da viagem.

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