Astro da NFL não se incomoda com repercussão e manterá protesto em hino dos EUA

ReproduçãoSeattle Seahawks v San Francisco 49ers

Colin Kaepernick, quarterback do San Francisco 49ers, afirmou que vai continuar a boicotar o hino dos Estados Unidos durante os jogos da NFL, apesar da repercussão de seu protesto na última semana.

Na última sexta-feira, antes da partida contra o Green Bay Packers, no Levi’s Stadium, o astro ficou sentado durante a execução do hino e justificou dizendo que “não iria se levantar e mostrar orgulho por uma bandeira de um país que oprime negros”. Neste domingo, ele manteve a posição.

“Sim, vou continuar a me sentar. Vou seguir ao lado das pessoas que estão sendo oprimidas. Para mim, isso é algo que tem que mudar”, afirmou, em entrevista a veículo da imprensa norte-americana.

Kaepernick, que é negro, disse que não vai ficar em pé junto com seus companheiros até que veja mudanças no país. “Quando eu perceber mudanças significativas e sentir que a bandeira representa o que deveria representar, esse país está representando as pessoas como deve, vou me levantar.”

Ao ser perguntado se sentiu oprimido pela cor de sua pele, o quarterback respondeu que “em algumas situações, sim”, mas que sua posição não era apenas por ele. “Isto é porque estou vendo coisas acontecerem com pessoas que não têm voz. Estou em uma posição que posso fazer isso.”

A manifestação de Kaepernick causou repercussão negativa, principalmente nas redes sociais, com alguns norte-americanos chegando a dizer que a atitude é desrespeitosa ao exército norte-americano.

“Essa não era minha intenção. Creio que agora que esclarecemos essas coisas, podemos ir às raízes do que estou dizendo e realmente focar nessas questões”, encerrou Kaepernick, que não corre risco de ser punido nem pela NFL, ou pelos 49ers pelo protesto, segundo disseram em notas oficiais.

Fonte: ESPN

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