Afastamento de administradores da massa falida de JL já era esperada; os prejuízos são incalculáveis

Demorou muito para os administradores da massa falida do Grupo JL pedirem o boné. Não souberam tocar o processo falimentar, ganhavam salários astronômicos e deixaram as usinas ficarem sucateadas. As canas das usinas em Minas Gerais se perderam no campo e as que restaram por aqui teve um empresário de Arapiraca que comprou e não pagou. Um verdadeiro calote.

Agora, com a saída dos administradores existe a possibilidade dos filhos de João Lyra acompanharem o processo de falência e consequentemente a venda dos ativos para honrar com os débito que beiram os 2 bilhões de reais. Mas ninguém se engane: João Lyra continuará afastado, principalmente porque não tem nenhum suporte de técnicos ao seu lado.

Com um escritório onde funcionava o O Jornal que era de sua propriedade, Lyra tem dificuldades até de pagar os poucos funcionários que restam, além das obrigações sociais. Nas últimas 72 horas ele teria decidido a vender a Rádio Jornal para o deputado Cícero Almeida, a melhor solução para não ver a empresa fechada por não pagar servidores e nem as suas obrigações.