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Lava Jato acusa Arthur Lira e mais 10 de ganhar “mesada” de propina; veja a lista
O Partido Progressista, do senador alagoano Benedito de Lira e de seu filho, deputado Arthur Lira, foi acusado ontem pela força-tarefa da operação Lava Jato de ter desviado, no total, mais de R$ 2,3 bilhões da Petrobras através de esquemas criminosos.
Nesta quinta-feira (30), o Ministério Público Federal entrou com ação civil pública contra o partido e contra 11 de seus membros. Quatro deles são ex-deputados federais, além do ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu e seis parlamentares com mandato. Entre estes está o deputado federal alagoano Arthur Lira.
Um fato curioso é que a lista de políticos inclui outra dupla de pai e filho: o ex-ministro e ex-deputado Mário Negromonte e o deputado federal Mário Negromonte Júnior, ambos do PP da Bahia.
Os deputados e ex-deputados, segundo o MPF, recebiam do esquema “mesadas” que variavam de R$ 30 mil a R$ 300 mil.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, a ação cita dois esquemas de desvio de recursos: um envolvendo a Diretoria de Abastecimento da Petrobras, e outro ligado aos benefícios que a Braskem, empresa do Grupo Odebrecht, obteve a partir da atuação deste setor da estatal. A ação pede que o PP seja condenado a ressarcir a Petrobras em R$ 2.303.182.588,00.
O Partido Progressista nega as acusações e afirma que “não compactua com condutas ilícitas”.
Veja a seguir a lista dos suspeitos do PP citados na ação:
Ex-deputados federais: Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA).
Deputados federais: Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além de João Claudio Genu, ex-assessor parlamentar, e José Janene, deputado federal falecido.
Arthur Lira é acusado pela Lava Jato de receber “mesada”
