Parado, Hospital de Custódia vira problema

O Hospital de Custódia, iniciado em 2006, seria uma referência para o tratamento de presos nos calabouços de Alagoas. Mas, o hospital, que está parado, virou problema para a Secretaria de Defesa Social, que corre o risco de perder dinheiro federal para os presídios, se a obra continuar do jeito que está. Parada.
O assunto voltou a pauta em ofício, número 1.900, encaminhado pelo secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, ao secretário de Planejamento e do Orçamento, Sérgio Moreira. Rubim avisa que o Governo Federal tem cobrado a retomada e a conclusão da obra. Diz ainda que ano passado a obra parada recebeu R$ 540.596,92.
Mais: o secretário diz não existir disponilibidade de dotação orçamentária, ou seja, dinheiro para valor o crédito especial encaminhado pelo Governo Federal para o hospital: são R$ 1.272.715,58.
Como fica agora?

INDICAÇÃO ALIVIA

A escolha do advogado Tutmés Airan para a vaga de desembargador alivia – e muito- a imagem do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) diante dos movimentos sociais. Agora, com eles, Vilela terá um trunfo: quando ouvir as reclamações constantes- e sempre necessárias para a melhoria de Alagoas- o chefe do Executivo saberá dar a resposta: levou em conta o "anseio popular" para eleger um desembargador em Alagoas.
Só o tempo vai avaliar qual o impacto desta escolha. E jogando xadrez político, recuperando algumas pedras perdidas na estrada partidária, Vilela analisa as pesquisas nas mãos sobre sua intenção popular. Lições de diplomacia do velho menestrel.