Brasil

Brasileiro implanta biochip no corpo

Enquanto o novo negócio não decola, Raphael Bastos propaga o biohacking no Brasil e acredita em um próximo passo da evolução humana integrada com as máquinas. “Depois de colocar o biochip, me considero um ciborgue (híbrido de humanos e máquinas), mas isto não é novo, porque o marca-passo existe há décadas e quem usa o aparelho também é ciborgue”, diz ele, certo de que as funções dos biochips podem ir muito além das catracas. “Se uma pessoa está sozinha, sofre um acidente na estrada, fica inconsciente e os bombeiros não conseguem achar a carteira de motorista enquanto a vítima perde sangue, um biochip com as informações desta pessoa, como o tipo sanguíneo, pode salvar a vida dela”, defende Bastos. Por isso, ele sonha com a criação de uma extensa base de dados integrada a chips implantados. “Seria um tipo de CPF digital e faria muita diferença”, diz. Claro que a criação de tal sistema depende de experiência e desenvolvimento, mas Bastos se prepara aplicando os testes em seu próprio corpo. “No começo é um pouco estranho, mas depois de uns 20 dias você acostuma completamente”, diz ele. “Tenho a sensação de que já estou um passo à frente dos outros”.