Taturana: advogados dos réus alegam falta de acesso à denúncia

Itawi Albuquerque Ascom TJ/ALAdvogados alegam que clientes não tiveram direito à ampla defesa

Advogados alegam que clientes não tiveram direito à ampla defesa

A 3ª Câmara Cível deu início nessa quinta, 22, ao julgamento da apelação interposta pelos réus João Beltrão, Maria José Viana, Cícero Amélio, Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, Manoel Gomes de Barros Filho, o Nelito, José Adalbaerto Cavalcante Silva, Arthur Lira, Celso Brandão e Banco Rural, no processo que foi instaurado após a Operação Taturana, deflagrada pela Polícia Federal. Os réus são acusados de empréstimos fraudulentos que resultaram no desvio de cerca de R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa Estadual.

Após a leitura do relatório, feita pelo desembargador-relator Domingos Neto, os advogados de defesa dos réus deram início às suas sustentações, que se basearam na premissa de que não tiveram acesso às provas para formular uma defesa no mérito da acusação.

Os advogados Marcelo Brabo, Luiz Guilherme, Daniel Brabo, Bruno Omena, Fernando Maciel, Thiago Bonfim e Fábio Ferrário alegaram que não foi assegurado aos réus o direito à ampla defesa e que apenas um lado teve acesso a todos os documentos para produzir provas. Ainda no entendimento da defesa dos réus, o processo está fadado, desde o início, à nulidade.

No caso do atual deputado federal Arthur Lira, a defesa dele alega que ele não foi citado formalmente e pediu o desmembramento do processo contra o deputado federal.

Participam do julgamento os desembargadores Domingos Neto (presidente da 3ª Câmara Cível), Celyrio Adamastor e Fernando Tourinho. (O desembargador Fernando Tourinho substitui Alcides Gusmão, integrante da Câmara que está de férias).

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