Iolanda Alcântara, Vice-prefeita de Marechal Deodoro
Passaram-se dez dias desde que a Justiça Federal determinou o afastamento do prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus (PMDB), e até o momento o município permanece sem gestor. A previsão era que a vice-prefeita, Iolanda Alcântara (PMDB), tomasse posse logo que recebesse ofício da 2ª Vara da Justiça Federal, no entanto, a posse não ocorreu.
Nesta quinta-feira, 29, a assessoria de Iolanda Alcântara enviou uma nota à imprensa informando que a vice-prefeita não assumiu o cargo oficialmente porque está internada em um hospital particular de Maceió, tratando um quadro “depressivo progressivo e crise de ansiedade”, em decorrência da morte de sua mãe, ocorrida no dia em que tomaria posse.
“Ela está sendo medicada e com visitas restrita à membros da família mais próximos. No início da manhã desta quinta-feira, os médicos disseram aguardam a reação da paciente com a medicação para somente depois fazer qualquer previsão de alta. O quadro depressivo se apresentou devido à morte de sua mãe, na última quarta-feira (21).”, diz a nota. A assessoria da professora Iolanda Alcântara também denunciou que houve um tipo de manobra para prejudica-la após a posse, mas por falta de provas este site decidiu não divulgar detalhes.
Moradores da cidade procuraram o Alagoas24horas para expressar sua preocupação com que a falta de movimentação financeira, que pode gerar prejuízos aos serviços públicos. Já os servidores temem que haja atraso de salário, previsto para amanhã (30).
Nota da PGM
“A Procuradoria Geral do Município (PGM), como representante judicial e extrajudicial da Prefeitura de Marechal Deodoro, e com os Poderes que são conferidos pela Lei Orgânica do Município, em seu Art. 49, esclarece aos servidores públicos efetivos, comissionados, contratados e aos que se encontram em benefícios, que, em decorrência do afastamento do prefeito Cristiano Matheus, bem como, em virtude da vice-prefeita da cidade, Iolanda Alcântara, não assumir o cargo de prefeita, não será possível o pagamento dos salários dos servidores até o último dia útil de setembro de 2016. Apesar da existência de saldo suficiente para honrar o compromisso, e considerando a exigência legal da autorização do Chefe do Executivo para movimentação bancária, lamentavelmente, o pagamento não poderá ser realizado por conta da vacância do cargo de prefeito.”, diz a nota na íntegra.
